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por
Paulo Noviello

 

 

 

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A Bienal Internacional do Livro de São Paulo chega à 18ª edição, que será realizada de 15 a 25 deste mês no Centro de Exposições Imigrantes. Como nas bienais anteriores, é grande o volume de lançamentos de livros, alguns muito aguardados, entre eles o novo trabalho do polêmico norte-americano Micheal Moore, Cara, cadê meu país?. Moore escreveu um prefácio exclusivo para a edição brasileira, mas ao contrário de outros autores, como Nick McDowell, que virá a São Paulo autografar o best-seller Doze, Moore não estará presente no evento.
O grande diferencial da 18ª Bienal em relação às anteriores promete ser a criação de áreas específicas para vários perfis de visitantes. Por exemplo, a criançada tem um espaço privilegiado com 300 m2 só para ela. Nesse recanto acontecerão diversas atrações, como a presença do desenhista Maurício de Souza, que estará no estande do Centro Difusor de Cultura para mostrar a série de livros didáticos e paradidáticos que
seu estúdio fez em parceria com o Centro. Além da presença de Maurício, os pequenos irão aprender bastante sobre a história de São Paulo. Em um espaço de 100 m2 eles poderão, entre outras coisas, brincar com miniaturas dos monumentos mais famosos da capital. Também será lançado o livro As Descobertas de Paulinho na Metrópole, que conta de maneira didática e divertida a história de São Paulo. No dia 17, a partir das 15h, a autora Marina Franco estará autografando o livro.

 

Os adultos também não terão motivos para reclamar da bienal. O tradicional Salão de Idéias, onde o público tem a oportunidade de dialogar com o escritor, terá neste ano 40 sessões com a presença de grandes nomes, que vão dos gurus da auto-ajuda Roberto Shinyashiki e Içami Tiba aos cartunistas Ziraldo, Paulo e Chico Caruso, além dos acadêmicos Nélida Piñon, Carlos Heitor Cony, do ex-ministro Cristóvam Buarque e das escritoras infantis Ruth Rocha e Tatiana Belinky. Marcelo Rubens Paiva, Fernanda Young, Ignácio de Loyola Brandão e muitos outros escritores participarão do Salão de Idéias.

Outra atração é o Café Literário, que também se inspira nos 450 anos de São Paulo. Para debater a arte na Paulicéia estarão os cartunistas Laerte e Angeli, o cineasta Ugo Giorgetti, o músico Tom Zé e os escritores Ferréz e Fernando Bonassi, entre outros.

Os estandes das editoras prometem ser um espetáculo à parte. O da Pinakotheke, que edita livros de arte, reproduz um ateliê de pintura tradicional, por exemplo.

Os docentes terão tratamento especial na bienal. O Fala Professor é um ciclo de palestras que cobrem as diversas áreas de conhecimento, como Matemática, História, Química... As inscrições podem ser feitas no site da bienal.

18ª Bienal Internacional do Livro de São Paulo
Centro de Exposições Imigrantes
Rodovia dos Imigrantes, km 1,5
t. (11) 4689-3100
h. de 15 a 25 de abril, das 10h às 22h
Ingresso: R$ 8 (estudantes pagam meia; crianças até 12 anos, idosos com mais de 65 anos, professores, autores, bibliotecários e profissionais do livro não pagam)

Informações sobre horário dos eventos podem ser encontradas no site www.bienaldolivrosp.com.br