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Estudo
compara a baixa adesão ao tratamento da Aids no Brasil
a países ricos |
A
complexidade do tratamento da Aids e baixa escolaridade contribuem
para a não-adesão ao tratamento disponível
nos serviços de saúde. Esta é a conclusão
de uma pesquisa realizada pela Faculdade de Medicina (FM) que
compara o Brasil a países do Primeiro Mundo.
Durante um ano e meio, a equipe do QualiAids do Departamento
de Medicina Preventiva da FM entrevistou 1.972 pacientes infectados,
em 322 serviços de saúde de sete Estados brasileiros:
São Paulo, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, |
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Ceará,Maranhão, Mato Grosso do Sul e Pará.
Correspondendo a 72% (93 mil) dos pacientes em tratamento no
Brasil. A pesquisa financiada pelo Ministério da Saúde
com recursos do Banco
Mundial e Fapesp é o primeiro estudo em âmbito
nacional, que avaliou a taxa de adesão do paciente ao
tratamento da Aids em países pobres. Pelo estudo, fatores
como baixíssima escolaridade e complexidade do tratamento
nos serviços de saúde de pequeno porte contribuem
para a não adesão.
Do total dos entrevistados, 73% aderiram ao tratamento. Segundo
Maria Inês Battistella Nemes, médica sanitarista
e coordenadora do estudo, essa taxa ainda não é
o ideal, mas mostra que a política de saúde para
a Aids do governo federal está no caminho certo. Pelo
estudo, a complexidade do tratamento, com grande número
de pílulas, é um obstáculo à adesão.
Em relação aos serviços de saúde,
as taxas de adesão obtidas foram semelhantes entre serviços
dos Estados menos e mais desenvolvidos. "Os serviços
pequenos, com menos de 100 pacientes de Aids, mostram maior
risco de não adesão. A relação médico-paciente
e a qualidade do serviço de saúde são fatores
importantes para aumentar a adesão dos pacientes ao tratamento
da Aids", afirma Maria Inês. |
Nova
unidade de saúde em Ribeirão Preto atenderá
94 mil pessoas |
A
cidade de Ribeirão Preto ganhou uma nova unidade de saúde
que atenderá os habitantes da Distrital Norte. A nova
unidade de saúde, situada à Rua Bruno Pelicani,
nº 70, no Bairro Quintino Facci II, vai substituir a UBDS
Distrital Norte, que funcionava na Rua Antônio Augusto
Carvalho, nº 672, no Simioni. A mudança de endereço
e a compra de novos equipamentos buscam, ao mesmo tempo,
agilizar e melhorar a qualidade do atendimento prestado aos
usuários do |
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Sistema
Único de Saúde (SUS). A UBDS Dr. Sérgio
Arouca vai prestar os serviços de pediatria, clínica
médica, ginecologia, vacinação, odontologia,
enfermagem, farmácia e Programa de Agentes Comunitários
de Saúde (Pacs).
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São
Paulo tem abastecimento de água garantido até
2010 |
De
acordo com pesquisa da Faculdade de Saúde Pública,
o abastecimento de água da região metropolitana
de São Paulo está garantido somente até
o ano de 2010. Segundo Hedmilton Ensinas, responsável
pela pesquisa, "há a necessidade de se impor medidas
urgentes como, a universalização dos serviços
de esgoto sanitário, o uso eficiente e a gestão
integrada dos recursos hídricos", diz.
Para ele,esta previsão de garantia de abastecimento
deve levar em conta a gestão da demanda, o reuso e
a diminuição do desperdício dos recursos
hídricos, além do aumento da produção
do Sistema Produtor Integrado de Água.
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Ensinas
recomenda a implementação de um mecanismo de
compensação financeira aos municípios,
que já está previsto em lei, para atrair o poder
local à gestão das bacias hidrográficas.
Segundo
Ensinas,os impactos sobre as águas estão relacionados
à urbanização, à expansão
da população e à pobreza acentuada nos
últimos 30 anos. "As áreas periféricas
da região metropolitana, aí incluídas
as áreas de proteção aos mananciais,
apresentam um acréscimo populacional que excede 5%
ao ano, muito superior ao valor médio de crescimento
da metrópole, hoje estimado em 1,4% ao ano."
Sugere,
ainda, a instauração da Agência Metropolitana,
com a função de elaborar o planejamento integrado
e acompanhar a implantação dos serviços
comuns de interesse regional. "A questão dos recursos
hídricos tem uma estrita relação ao uso
e ocupação do solo, que são parte da
gestão dos municípios. Os 39 municípios
que compõem a região metropolitana têm
interesses, muitas vezes, dissonantes entre si e entre as
instâncias governamentais. Daí decorre a necessidade
de um órgão/instituição metropolitana",
recomenda.
Fonte:
Agência USP de Notícias
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