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por Maria Clara Matos
foto por Cecília Bastos e Marcos Santos


 

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Apesar da aparente inocência, os resíduos de computadores e eletroeletrônicos em geral causam danos à saúde e ao meio ambiente

 

 

 

Crédito foto: Cecília Bastos
“Nossa proposta é criar uma cadeia para o lixo eletrônico, o que significa dizer que no final do uso as pessoas saberão para onde vai esse material”, destaca Tereza Cristina Carvalho


Segundo a diretora do CCE, Tereza Cristina Carvalho, “pela pesquisa que o próprio MIT fez, a iniciativa da universidade é pioneira em nível mundial, mesmo o MIT não tem esse projeto, eles vão usar o nosso como referência”. No dia 5 de junho, Dia Mundial do Meio Ambiente, foi realizada, o que, a diretora do CCE, chama de uma “simulação de pequeno porte” do que será o projeto futuramente. A ampliação do plano contará com o apoio da Agência USP de Inovação, que, como Tereza cita, também será parceiro importante para levar a universidade a adquirir computadores e impressoras verdes, ou seja, que não contenham elementos perigosos, que possam ser reciclados e visem à diminuição de resíduos.

Os funcionários do CCE foram convidados a entregar disquetes, telefones, mouses e todo tipo de eletroeletrônico que já não serviam mais e esses equipamentos totalizaram quase uma tonelada de material. “A partir de então nós vamos tentar contatar algumas empresas de reciclagem para ver o valor que é possível conseguir com essa mercadoria e revertê-lo para o próprio projeto de sustentabilidade. Em um segundo teste, nós reuniremos equipamentos maiores como microcomputadores”, avalia a diretora.

Quando os materiais são patrimoniados, ou seja, fazem parte dos materiais que compõem o patrimônio uspiano, a burocracia é maior. Elizabeth Teixeira, diretora de Inovação para a Sustentabilidade da Agência USP de Inovação, destaca que o processo envolve até mesmo modificar alguns procedimentos do Mercúrio, sistema interno da USP em que constam todas as aquisições da universidade. Hoje um microcomputador fica obsoleto em aproximadamente 3 anos, quando isso ocorre pode ser colocado em disponibilidade para outros departamentos. No entanto, Elizabeth salienta que atualmente esse computador pode ficar muito tempo no local, ocupando espaço. Assim ela conclui: “Faz parte de toda essa logística fazer com que o sistema seja mais inteligente, e perceba que se em 30 dias ninguém se interessou avise o dono para que possa disponibilizá-lo para fins de venda ou o que for definido no projeto”.

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