O objetivo deste artigo é discutir a teoria da personagem de Segolin (1978) e a sua aplicação na personagem Miguilim, da narrativa de Guimarães Rosa: Campo Geral. Mostrar e valorizar a construção do texto por meio da personagem.
Este artigo pretende apresentar alguns aspectos do religioso na obra Grande Sertão: Veredas de
João Guimarães Rosa, seguindo a formulação: “a vida antes do texto, a vida no texto, e o texto na vida” (Rui Josgrilberg).
A verificação da constituição do livro como objeto requer estudos sobre a história da composição do livro como tal. Até estruturar-se da maneira como o conhecemos o livro passa por diversas etapas em sua dimenão material, dentre elas: os paratextos, a parte pré textual, organizacional de uma publicação. Conhecer os detalhes dessa estrutura editorial contribui para a organização e a leitura de uma obra. No entanto, há autores que usam da transgressão da norma para buscar o espírito artístico. Os prefácios da obra Tutameia de João Guimarães Rosa suscitam a questão essencial deste trabalho: a transgressão do autor os torna os prefácios da obra textos ou paratextos? A trajetória para a efetiva publicação da obra mostra o quão criterioso o autor foi na sua revisão editorial e quão importante é para o leitor entender esse processo.
Este artigo reflete sobre o encontro entre o conto A menina de lá de João Guimarães Rosa e o aluno, leitor no contexto escolar brasileiro. Repensando a prática da leitura baseando-se na Conotação como instrumento para a interpretação de textos literários e dissipando o mito da dificuldade ou incompreensão desse tipo de escrita, propõe-se um mapeamento dos termos essenciais para a compreensão do todo textual visando questionar se a conotação favorece a compreensão do conto e se fomenta o entendimento de outros textos desenvolvendo a crítica e a reflexão.