São Paulo (AUN - USP) - O pós doutorando, Juan Saavedra del Aguila, membro do grupo de pós-colheita, localizado no Departamento de Ciências Biológicas da Escola Superior de Agricultura âLuiz de Queirozâ (Esalq) da USP explica que os participantes são pós-graduandos, alunos de mestrado e doutorado, responsáveis por projetos individuais, coordenados pelo professor Ricardo Alfredo Kluge.
Sobre os objetivos do grupo, del Aguila pondera que as atividades realizadas são diversificadas e a principal caracterÃstica é a divulgação cientÃfica, âmas sabemos que não há pesquisa sem contato com a realidadeâ, completa, mencionando os encontros e palestras já promovidos e direcionados aos produtores. Dessa forma, os participantes objetivam responder aos problemas que acontecem no campo e que refletem diretamente na rotina da colheita.
Uma das práticas detalhada pelo pesquisador é o modo de armazenamento das frutas e hortaliças, denominado armazenamento em frio. Realizado para diminuir a respiração do vegetal e prolongar a sua âvida útilâ nas condições ideais de exposição nas prateleiras e ao consumo, mostra-se como um dos pontos relevantes dos estudos, variando de material para material.
De acordo com del Aguila, um exemplo clássico é a maçã, que tem a pós-colheita mais desenvolvida do Brasil, com duração estimada de até sete meses. âAs outras culturas estão caminhando, mas o mercado tem de compensar. Tudo que você fizer na colheita influencia na pós-colheita; é necessário que todos os envolvidos na cadeia produtiva estejam conscientes disso.â
As pesquisas englobam desde o trabalho de quem colhe até o produto final destinado ao consumidor, porém, verificar a atuação do atacadista é um dos desafios do projeto, que trabalha diariamente com procedimentos otimizadores da conservação de furtas e hortaliças no campus da Esalq.