ISSN 2359-5191

28/06/2012 - Ano: 45 - Edição Nº: 55 - Ciência e Tecnologia - Instituto de Estudos Avançados
Reforma de site de banco de dados em engenharia é adiada para fim de 2012

São Paulo (AUN - USP) - Os projetos Engenharia Data e Data Inovação, ambos desenvolvidos pelo Observatório de Inovação e Competitividade, do Instituto de Estudos Avançados (IEA) da Universidade de São Paulo (USP), terão seus sites remodelados apenas no término de 2012. A reestruturação do sistema de armazenamento e as complicações decorrentes são as grandes razões para o adiamento.

“Hoje, o site é estático, mas pretendemos criar possibilidades para que os usuários montem as próprias tabulações”, explica Mário Sérgio Salerno, coordenador do Observatório e professor do Departamento de Engenharia de Produção. “Fizemos algumas consultorias com empresas responsáveis pelos bancos de dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e talvez haja a necessidade de remontar o sistema de armazenamento inteiro”.

O risco existe porque há muitas variáveis do banco de dados e o Observatório deve priorizar as variáveis que serão mantidas, antes de fazer a transição para um site mais dinâmico. “A previsão é para o fim de 2012, mas não é definitiva. Talvez seja necessário outro adiamento”, afirma Salerno.

O projeto Engenharia Data é um espaço de agrupamento de diversas informações e estatísticas sobre engenharia no Brasil e em outros países. Possui como eixos os temas: Formação, Mercado de Trabalho, Produção Científica e Empresas de Serviço. “A principal função é de um depositário de textos”, diz o pesquisador. “Por isso, é um projeto que, num primeiro momento, rende pouquíssimas publicações.”

Entre as fontes, existem dados fornecidos pelas próprias empresas, pelo IBGE e pelo Ministério do Trabalho. Segundo Salerno, as informações só são liberadas após uma extensa burocracia. “Usamos como base apenas com dados públicos”, aponta o professor. “O problema que trava o andamento é que, por lei, não se pode identificar as empresas e os indivíduos que cederam essas informações, tornando mais complicado o processo de gerar o site.”

Era necessário criar o banco de dados, entretanto, porque o debate sobre engenharia e seu mercado no Brasil são muito rasos, segundo o pesquisador. “Há essa ideia de que existem poucos engenheiros no país hoje. Em termos comparativos, é verdade, mas as pessoas chutam um pouco alto demais os números”, afirma o coordenador. “O Engenharia Data e o Data Inovação são maneiras de criar condições para o debate progredir.”

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