Home Capa Conheça USP Perfil Dicas Comportamento Esportes Cultura Notas Infotoques Cartas Expediente Edições Anteriores

por Talita Abrantes
Fotos por Cecília Bastos e Francisco Emolo

Foto crédito: Cecília Bastos
"A idéia não é colocá-las para pensar", analisa Clélia Cortez Moriama


Daniela Tepperman diz que os pais não podem se omitir de seu papel

 


No cotidiano da Creche Central, a coordenadora pedagógica Clélia Cortez Moriama segue uma lógica parecida com a de Aline. A pedagoga prefere assumir a postura de mediadora durante a resolução de conflitos na creche. "A idéia não é colocá-las de castigo para pensar. Mas, ajudá-las a refletir sobre as conseqüências das próprias ações e, assim, levá-las a encarar as frustrações de uma maneira mais tranqüila", explica.

De acordo com La Taille , o ponto é ser claro, firme e coerente na hora de educar os filhos. "A rigidez é sempre burra", alfineta. "Falar: 'isso está errado porque sou seu pai' é uma postura burra. O ideal é apontar o certo e argumentar", aconselha. No entanto, o professor diz que os pais devem tomar cuidado para não esquecer a sua autoridade de educadores. "Pai é pai de filho, não amigo", defende.

O especialista argumenta que as crianças precisam de relações claras, hierarquias definidas, conceitos objetivos e limites firmes para construir sua identidade. Do contrário, o mundo perde o sentido. " Quando há um vazio de sentido, surge depressão, suicídio, alcoolismo, busca desenfreada por divertimento", enumera La Taille. Por isso, a psicóloga Daniela ressalta: "Os adultos não podem se omitir da função de transmitir valores para as novas gerações".

<anterior página 1 | 2

   
comentar



web
www.usp.br/espacoaberto