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por Daniel Fassa
Fotos por Francisco Emolo

arte sobre foto de Cecília Bastos

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Confira imagens do Huspião da Alegria antes e depois de entrar em ação

 

 

 


foto crédito: Francisco Emolo
"A gente chega e, dali a pouco, estão idosos, adolescentes e crianças, todos brincando com a gente." Fátima Dias

 


Com sorrisos e boa vontade, grupo de voluntários do HU transforma ambiente hospitalar

Alegria, conforto e esperança: são esses os ingredientes levados por um grupo de funcionários e voluntários do Hospital Universitário ao seu ambiente de trabalho. Com muitas brincadeiras e palhaçadas, o Huspião da Alegria substitui carinhas de tristeza por belos sorrisos e boas gargalhadas. Fazendo visitas periódicas aos pacientes internados, a trupe colabora para desfazer o ambiente tipicamente pesado dos hospitais e entusiasma não só as crianças, mas seus acompanhantes e os próprios profissionais.

O grupo começou em 2006, quando, tomando café com Daniela Linhares, responsável pelas brinquedotecas do HU, Fátima Dias, do Setor de Protocolo, manifestou a aspiração de se vestir de palhaço e brincar com as crianças internadas no hospital. Com a voluntária Ângela Montenegro, Fátima já havia realizado um trabalho semelhante em uma casa de apoio a crianças com câncer e queria fazer algo também no HU. O incentivo de Daniela foi imediato: o mês de outubro estava próximo e a semana da criança era a ocasião ideal para começar as atividades. A partir de então, Fátima, Ângela e outros voluntários passaram a visitar as crianças toda última quarta-feira do mês, no período da tarde.

Nas visitas, o Huspião da Alegria promove jogos educativos com a criançada e faz uso da infra-estrutura da brinquedoteca. Mas não são só os pequenos que se divertem. "É interessante, porque a gente vai com a intenção de fazer brincadeiras com as crianças, mas os pais acabam curtindo muito. Eles estão estressados, nervosos, porque o filho está adoentado e, naquele instante, viram crianças junto com a gente", conta Fátima.

Os palhaços fazem questão de visitar as crianças que estão em isolamento e não podem sair do quarto. Eles também sempre vão ao encontro dos adultos internados, de forma que ninguém deixe de ser visitado. O ambiente descontraído criado pelo Huspião acaba agradando, inclusive, os profissionais do hospital. Por isso, este ano, o grupo aumentou o número de aparições no decorrer do mês, o que gera a necessidade de mais voluntários. Fátima avisa: "Quem quiser ajudar pode vir".

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