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por Daniel Fassa
Fotos por Daniel Fassa e Francisco Emolo


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Foto crédito: Daniel Fassa
Há anos, seu João e dona Anna Rosendo trabalham com os chamados órfãos da Aids


Grandes gestos comprovam que sempre é possível encontrar uma porta aberta

O retorno para casa é bastante improvável, por exemplo, quando os pais são acometidos por alguma doença muito grave, como a Aids, e não têm condições de cuidar dos filhos. Estes, por sua vez, acabam rejeitados pelos próprios familiares, devido ao preconceito. É o que mostra a experiência da Casa de Apoio Sol Nascente, em Guaratinguetá-SP, instituição criada em 1994 para acolher portadores do vírus HIV em estágio terminal. A fim de abrigar os chamados órfãos da Aids, alguns deles também contaminados pela doença, surgiu também a Casa da Criança Sol Nascente.

“Com o passar dos anos, nós sentimos e a experiência foi nos dizendo que eles tinham uma imperiosa necessidade da figura paterna. Porque a instituição não dá isso. Ficam com as monitoras, hoje é uma, amanhã é outra, não criam aquele vínculo e aquela identidade. Então sentimos a necessidade de procurar pais para essas crianças”, conta seu João Rosendo, fundador da casa. Para isso, eles recorreram a famílias voluntárias da Fazenda da Esperança, instituição de recuperação de dependentes químicos com a qual a Casa de Apoio Sol Nascente é vinculada. “Teve uma que assumiu seis irmãozinhos”, relata Rosendo.

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