Home Capa Conheça USP Dicas Comportamento Cultura Notas Cartas Expediente Edições Anteriores

Capa

por Talita Abrantes
fotos por Cecília Bastos e Francisco Emolo


Uma nova estratégia para um velho mal

Veja também:
Cortar o mal pela raiz
Prevenção é a melhor estratégia para diminuir os riscos de câncer
Artilharia nova para a luta contra o câncer
Vacina e laser são novidades na prateleira do tratamento da doença

Foto crédito: Cecília Bastos
De acordo com Maria Aparecida Nagai, os diferentes tipos de câncer impedem a criação de um único tratamento. A idéia agora é criar perfis de cada espécie de tumor para desenvolver terapias específicas.


Cientistas acreditam estar no caminho certo para o controle do câncer

Para prevenir Aids, use preservativo. Gripe? Agasalho. Tétano? Ande calçado. Sarampo? Rubéola? Vacine-se. Os avanços da medicina e da farmacologia garantiram que a humanidade conseguisse driblar uma porção de patologias. Contudo, nosso progresso científico ainda não encontrou a solução para um mal que já tirava o sono de Hipócrates (o pai da medicina) muitos anos antes do nascimento de Cristo. Ainda continuamos na saga pelo Santo Graal da ciência biológica: a cura para o câncer.

Esta busca, em seu sentido literal, contudo, é um pouco absurda. Isso porque se denomina câncer uma série de enfermidades que têm em comum o aparecimento da célula maligna. "Estamos falando de uma doença que é multifatorial. Que depende de fatores exógenos, endógenos, da suscetibilidade genética do indivíduo, do acúmulo de alterações genéticas", afirma Maria Aparecida Nagai, pesquisadora de oncologia genética do Hospital das Clínicas. Daí a dificuldade em encontrar uma fórmula eficaz para todos os tipos de tumor.

página 1 | 2 | 3 seguinte >

   
Imprimir


web
www.usp.br/espacoaberto