Marcia Saad (à direita) com a equipe da biblioteca
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Quando precisou estimular os funcionários a aderir ao seu sistema de gestão, emprestou seu próprio entusiasmo como proposta. “Nunca me destaquei em nada de forma especial e foi exatamente aí que, diante de tal desafio, descobri a força do trabalho em grupo. Assim, buscamos sempre um estilo de gerenciamento em que o funcionário faça parte do todo, mesmo que atuando de maneira individualizada.”
Explica ainda que, com base nesse modelo, estabeleceu um sistema de autogestão onde a equipe negocia e monitora suas metas. “Pegamos o valor individual de cada membro da equipe e transformamos num valor da instituição”, diz ao definir que é movida pelos resultados do desempenho do trabalho, e também do crescimento das pessoas.
Após dez anos à frente da Dibd, Márcia já prepara a transição do cargo. “Sou muito grata pelas oportunidades que me foram oferecidas na USP”, revela. “Embora muitos ainda acreditem que o bibliotecário seja apenas um conhecedor de livros, um gestor de acervo, o mercado busca também um profissional mais voltado para o atendimento ao cliente, ou seja, que faça a mediação entre as fontes e os recursos de informação e o usuário desta informação”, conclui. |