Pior: em alguns casos os fraudadores criam uma espécie de rede paralela, as chamadas botnets, e utilizam computadores alheios sem que os “donos” saibam. “A maioria dos incidentes de segurança provenientes de equipamentos da USP são deste tipo”, aponta Marta Cristina Bazzo Cilento, chefe do Network Operation Center.

Até smartphones com sistemas Windows Mobile já são alvos deste tipo de ataque. Neste caso, os arquivos maliciosos são transmitidos por mensagens SMS. E, mesmo na era digital, os trapaceiros ainda utilizam o bom e velho telefone. “Recentemente soubemos de um suposto vírus na linha de celular. O atacante ligava para a vítima e pedia para que ela digitasse um número de protocolo”, explica Liliana Solha, gerente do Centro de Atendimento a Incidentes de Segurança (Cais) da Rede Nacional de Pesquisa (RNP).

Com intuito de diminuir os riscos de ataques aos computadores da Universidade, em alguns meses será implantado um novo filtro de spam no sistema de webmail da USP. “Será parecido com aquele usado pelo Gmail”, afirma Gerhard. No e-mail da empresa Google, este tipo de mensagem não chega à caixa de entrada, mas é encaminhada para uma pasta só de spams.

Mesmo assim, é preciso se precaver contra estes ataques. Para isso, nada melhor que conhecer bem as táticas do inimigo para criar estratégias de defesa. Pensando nisso, a Revista Espaço Aberto consultou especialistas e preparou uma série de dicas para você se armar contra os crimes da internet. Confira aqui.