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Cultura
por Maria Clara Matos
Fotos: divulgação

Arte sobre fotos de Sônia Parma

 

 

 

Foto crédito: divulgação
Segundo Clóvis Arruda, a exposição surgiu da idéia de transformar as pesquisas científicas em uma linguagem mais simples e acessível

 

 

 

Foto crédito: Luciano Candisani
Os painéis fotográficos de Marina Bandeira Klink e Luciano Candisani são um dos atrativos da mostra

 


Atraente e divertida, a mostra “Latitude 90°” traz conhecimento e reflexão ao público de todas as idades

Os pingüins vivem no Pólo Sul, no Pólo Norte ou nos dois? O Pólo Norte é o Ártico ou é a Antártica? O conhecimento do público em relação aos pólos é disperso e, muitas vezes, restringe-se ao aspecto curioso da misteriosa região. Ao contrário dos cientistas e pesquisadores que hoje se preocupam cada dia mais com o futuro dos pólos e tentam mostrar à sociedade a dinâmica e importância desses locais para a regulação climática do nosso planeta. Em comemoração do IV Ano Polar e aos 25 anos do Proantar (Programa Antártico Brasileiro), nasce a exposição “Latitude 90° - O Impacto do Aquecimento nos Pólos”, que poderá ser visitada até dia 3 de agosto, no Sesc Pompéia.

Para os ansiosos por uma resposta: Os pingüins vivem somente no Pólo Sul, na região antártica; as graciosas aves não estão presentes no Pólo Norte, o Ártico. Tentando levar ao público mais do que curiosidade, a mostra une diversão, conhecimento e reflexão, transformando ciência em uma linguagem simples e atraente.

Clóvis Arruda, curador da mostra, explica o nascimento do projeto: “A idéia dessa exposição surgiu, há mais ou menos dois anos, nos escritórios do Amyr Klink. Eu trabalho com projetos especiais e minha equipe foi chamada para formatar a participação dos dois barcos de Klink no Ano Polar Internacional (API). Os barcos seriam base internacional para pesquisas polares”.

O API é um amplo programa científico focado no Ártico e na Antártica organizado pelo International Council for Science (ICSU) e pelo World Meteorological Organization (WMO). O evento resulta da congregação de esforços de milhares de cientistas e de centenas de instituições internacionais e nacionais, e visa a promover o desenvolvimento da ciência nas regiões polares. Envolve mais de 200 projetos com centenas de cientistas de mais de 60 países, abrangendo pesquisas na área da física, biologia e até mesmo social. Entre 2007 e 2009 ocorre o chamado IV Ano Polar.

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