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por Talita Abrantes
fotos por Francisco Emolo


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Gráfico aponta casos de ataques de vírus a partir de computadores identificados como da USP. Clique na imagem para ampliar

 


Spam completa 30 anos. Descubra como esta tática tem servido para espalhar arquivos maliciosos pelo mundo da internet

O primeiro spam da história foi enviado em 3 de maio de 1978 por um encarregado de marketing de uma empresa norte-americana para cerca de 400 pessoas, convidando-as para o lançamento de um produto. De lá para cá, esta prática se popularizou no mesmo ritmo em que a internet se consolidou como parte do cotidiano das pessoas. E, da mesma forma, tornou-se uma das principais estratégias dos piratas da internet.

“Cada vez mais os crimes de informática estão ligados a fraudes financeiras, roubos de informações. Mas, às vezes, é farra mesmo”, observa André Gerhard, chefe da seção técnica de serviços de rede do Centro de Computação Eletrônica da USP.

Hoje, de acordo com o especialista, qualquer adolescente pode aprender a criar um vírus. Hamilton Jun Higashizono, membro da equipe de Segurança de Redes da USP, exemplifica isso com dados de incidentes com vírus provenientes de computadores identificados como da USP.
O pico de ataques, a partir de equipamentos com número IP (Internet Protocol, uma espécie de registro de computadores na rede) da Universidade, se deu em agosto de 2004 com 117 casos. Dois meses antes, o código fonte de um vírus havia sido publicado. “Com isso, qualquer um podia criar uma variante. Daí, o número de incidentes realmente explodiu”, explica Higashizono.

No ano seguinte, foi publicado um manual com instruções de como montar um vírus. “Então, tudo quanto é pseudo-hacker tinha um kit próprio para fazer isso.” Nesta época, o número de incidentes ligados a vírus chegou a 85 na USP. 
Apesar do envio de spams com arquivos maliciosos ser a tática mais tradicional, essa não é a única estratégia dos fraudadores. Algumas mensagens apontam para sites falsos que induzem o usuário a digitar seus dados bancários. Outras, veiculadas por sites pessoais como o Orkut, fazem com que o perfil de cada usuário que clicar no link vire mais um propagador da mensagem.

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www.usp.br/espacoaberto