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por Talita Abrantes
foto por Francisco Emolo


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Foto crédito: Francisco Emolo
De janeiro a maio deste ano, das 2.383 solicitações de atendimento ao Serviço de Manutenção do CCE da USP, apenas 50 estavam relacionadas a vírus. Destas, 27% eram chamados para atualizar a ferramenta de antivírus


Brasileiros recebem cerca de cinco e-mails com arquivos maliciosos por dia. De acordo com especialistas, a precaução contra este tipo de fraude está nas mãos dos internautas

No topo, um banner do Ministério da Justiça. Abaixo, o logo da Polícia Federal e os dizeres intimidadores: "Delegacia de Polícia Federal – Departamento de Investigação a Crimes de Informática". À primeira vista, até parecia um e-mail oficial. Com toda pompa e argumentação, informava que deveríamos clicar em um link para cooperar com as investigações de um crime na internet. Caso contrário, em 48 horas, seríamos intimados a comparecer em uma delegacia da polícia. Assustador, não?

Contudo, o desastre não está na chance de ser convocado pela polícia, mas nas conseqüências de clicar no link. Só de janeiro a março de 2008, foram reportados mais de 980 mil casos de mensagens semelhantes ao Centro de Estudos, Respostas e Tratamento de Incidentes de Segurança no Brasil (Cert). Cada internauta brasileiro, segundo estimativa dos analistas do Centro de Atendimento a Incidentes de Segurança (Cais) da Rede Nacional de Pesquisa (RNP), deve receber cinco spams diariamente.

"Muitos desses links trazem arquivos maliciosos que quando baixados  podem, por exemplo, alterar o sistema operacional do computador e, assim, fazer com que informações digitadas pelo usuário sejam enviadas para um fraudador", explica André Gerhard, chefe da seção técnica de Serviços de Rede do Centro de Computação Eletrônica da USP. Na Universidade de São Paulo, que possui 35 mil computadores, segundo o Anuário Estatístico de 2006, o número de ataques não é menor. De acordo com Gerhard, o webmail da USP detecta cerca de 15 mensagens maliciosas diferentes todos os dias.

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