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por Talita Abrantes
foto por Francisco Emolo


 

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Foto crédito: Francisco Emolo
De acordo com Marta Cristina Bazzo Cilento, chefe do Network Operation Center do CCE, é ilegal utilizar programas de antivírus gratuitos em ambientes corporativos como a USP. “A licença destes programas é apenas para ambientes domésticos.”

 

Foto crédito: Francisco Emolo
Alberto Camilli, diretor da Divisão Técnica de Operação em Infra-Estrutura do CCE, avalia que a USP necessita de uma Política de Segurança em Redes homogênea para todas as unidades


O apelo é tão grande que o Cais lançou um catálogo de fraudes eletrônicas em sua página na internet. Lá é possível encontrar uma lista com as principais mensagens maliciosas enviadas por e-mail e uma cópia de seu conteúdo.

"Usuários não-técnicos podem usar este catálogo como lugar seguro para consultar se a mensagem que recebeu está lá", aponta  Liliana Solha, gerente do Centro de Atendimento a Incidentes de Segurança (Cais) da Rede Nacional de Pesquisa (RNP). Mesmo assim, segundo a especialista, "o uso de antivírus é indispensável".

Em 2005, a Universidade de São Paulo adquiriu 12.500 licenças para uso do Norton Antivírus. "Algumas unidades ainda utilizam antivírus gratuitos. Contudo, isso é ilegal, pois eles só podem ser usados em casa e não em ambientes corporativos", explica Marta Cristina Bazzo Cilento, chefe do Network Operation Center e membro da equipe. "Para reduzir os custos de compra das licenças, decidimos adquirir todos de uma vez." Com isso, o preço que normalmente é de R$ 100 por um ano, caiu para R$ 15.

"Os incidentes diminuíram bastante após a aquisição destes programas", afirma Marta. De janeiro a maio deste ano, das 2.383 solicitações de atendimento ao Serviço de Manutenção do CCE da USP, apenas 50 estavam relacionadas a vírus. Destas, 27% eram chamados para atualizar a ferramenta de antivírus. "É um atendimento muito simples. Pois uma vez que o técnico ensina como fazer isso, não precisa retornar lá mais", observa Mauro César Bernardes, diretor do Serviço de Manutenção.  

Relativamente, durante todo o ano passado o número de chamados deste tipo foi ainda menor, 63. "Isso significa que o usuário da universidade está adquirindo conhecimento, ele mesmo está se protegendo, atualizando o antivírus", analisa o especialista.

No entanto, segundo Alberto Camilli, diretor da Divisão Técnica de Operação em Infra-estrutura do CCE, a USP ainda precisa de uma política focada em segurança de rede. "Hoje temos regras que foram sendo criadas à medida que surgiam os incidentes de segurança", aponta. "Mas são normas isoladas. Não há um guarda-chuva comum."

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