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Cultura
por Maria Clara Matos
Fotos: divulgação

 


 

 

Foto crédito: Marina Bandeira Klink
A exposição contará com intervenções artísticas como a de Newton Yamassaki, que brinca com o personagem pingüim, anfitrião da exposição

 

 

 

Foto crédito: Marina Bandeira Klink
Filmes como Migração Alada e Antártida serão exibidos durante a mostra


Arruda comenta que um dos desafios foi transformar todas as informações importantes, que ficariam fechadas no meio científico, “em um mote para se discutir a questão do equilíbrio ecológico de uma forma mais abrangente”. A exposição contempla diversos tipos de interação desde fotos de Marina Bandeira Klink e de Luciano Candisani até a intervenção artística de Newton Yamassaki, que de maneira bem-humorada aborda a vida nos pólos e provoca o público a pensar sobre o tema.

As pesquisas realizadas nas terras antárticas também são exploradas por meio da estação meteorológica montada na mostra, que conta um pouco das histórias das embarcações polares como a da Marinha Ary Rongel e do navio oceanográfico da USP, Professor Besnard.

O projeto inclui a exibição de filmes ligados ao meio ambiente como o documentário Migração Alada, de Jacques Perrin, e uma programação especial para as crianças como os encontros do Papopipoca. Nos bate-papos, a garotada poderá ouvir histórias das viagens à Antártica das filhas de Amyr Klink; em outros dias participar das oficinas e aprender a fazer uma bússola simples e nós náuticos.

“Latitude 90°” reserva um importante espaço para debates, em que serão discutidos os temas mais relevantes e atuais conseqüências do aquecimento global. Os encontros contam com a participação e nomes como Juan Jose Dañobeitia, da Unidad de Tecnologia Marina/ Espanha; Luiz Gylvan Meira Filho, do Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas da ONU/ Brasil; Marcelo Furtado, do Greenpeace; Rubens Junqueira Villela, do Instituto de Astronomia, Geofísica e Ciências Atmosféricas da USP, entre outros.

“O grande desfecho disso tudo, na verdade, é: o planeta Terra está com problemas e o que cada um de nós pode fazer?”, enfatiza Clóvis Arruda. Ele conta que a exposição também tenta mostrar às pessoas como medidas simples como desligar as luzes de casa e abrir mais as janelas pode diminuir muito a pressão sobre os  recursos do planeta.

Sesc Pompéia
Local: rua Clélia, 93 – Pompéia – São Paulo
Horário: confira a programação no site
Fone: (11) 3871-7700
Data: 5/6 a 3/7

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www.usp.br/espacoaberto