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por Maria Clara Matos
foto por Cecília Bastos

 

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Embora poucos saibam, os resíduos gerados por materiais eletrônicos podem ter um fim ecologicamente correto

 

 

 

 

 

Crédito foto: Cecília Bastos
Antônio de Castro Bruni explica que um dos objetivos do Projeto TI – Verde, desenvolvido pela Cetesb, é fomentar programas de inclusão digital


Segundo estimativas da Associação Brasileira da Indústria Elétrica e Eletrônica (Abinee), a venda de desktops e notebooks será de mais de 11 milhões em 2008, 17% acima quando comparada a 2007. Antonio de Castro Bruni, gerente do setor de suporte tecnológico da Cetesb, ainda reflete: “Começamos a observar que o avanço tecnológico está com o ciclo cada vez menor, ou seja, a geração de resíduos tem uma tendência a ser maior”. Outra questão abordada por Bruni e que tem gerado impacto é a implementação da TV digital. Isso porque o conversor é caro, incentivando as pessoas a adquirirem um outro aparelho.

Nesse contexto, a Cetesb, como órgão responsável pela qualidade ambiental e detentora de conhecimento técnico na área de tratamento de resíduos, elaborou o Projeto TI-Verde, que visa apontar o caminho ambientalmente correto de se equacionar o problema.  Segundo Bruni, uma das principais preocupações do plano é inibir o crescimento de uma indústria de sucatas eletrônicas. Salienta: “Isso porque essas empresas geralmente exploram uma mão-de-obra sem qualificação, além de não terem responsabilidade nenhuma em relação ao meio ambiente”.

Ele ainda enfatiza que uma das propostas é licenciar e fiscalizar as empresas aptas a fazer a reciclagem. “Na preparação do TI-Verde ,levantamos que dentro do estado de São Paulo já existem cerca de 457 empresas que fazem reciclagem com competência técnica para extrair metais”, afirma Bruni. No perfil dessas empresas devem constar licença de instalação e operação da Cetesb, registro no Ibama e um ano ou mais de funcionamento.

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