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Perfil
Por Maria Clara Matos
Fotos por Cecília Bastos e Francisco Emolo

 

Foto: Cecília Bastos
O médico recebeu em 2008 do presidente Lula a medalha Osvaldo Cruz, concedida pelo Ministério da Saúde a personalidades que tenham notoriedade e sejam referência nacional na área de Saúde Pública

 

 

 

 


“Fazer exercício, manter o colesterol baixo, não fumar e manter o peso. Coisas tão faladas que muita gente sabe, mas pouca gente faz”, essas são algumas dicas do cardiologista para uma vida melhor


Em 1986, Kalil fez residência em cardiologia no Incor e posteriormente pós-residência pela Johns Hopkins University, em Baltimore, onde permaneceu por dois anos. Retornou em 1991, quando foi contratado como assistente da unidade coronária do Incor. O passo seguinte foi a defesa de seu doutorado em 1992  e docência em 1995, ambos na área de Ressonância Magnética e Metabolismo Cardíaco, temas que estuda até hoje.

E a paixão pela medicina vai mais longe. O cardiologista é enfático ao referir-se à futura profissão de suas duas filhas e diz brincando: “Eu sempre digo a elas: ou vocês serão médicas ou serão médicas. Sou bem democrático nesse aspecto”. Também, é com suas filhas – Isabella, de 13 anos, e Rafaella, de 15 – que Kalil encontra sua principal fonte de distração hoje em dia. As garotas seguem um hobby antigo do pai: o hipismo. “Quando eu nasci meu pai já saltava e eu também tinha esse costume. Depois que entrei na Faculdade de Medicina parei. Hoje meu hobby é ver minhas filhas montarem”, conta Kalil.

Atualmente, é casado com a médica endocrinologista Claudia Cozer. Diversões? Kalil não gosta muito de viajar, nem de música ou cinema. Com seu humor irônico, ele ainda revela: “O máximo que vejo no cinema é Batman e Perdidos no Espaço”. Mas uma de suas paixões ele destaca com firmeza e orgulho: “Sou Santista roxo, ou melhor, pelezista”. Essas são apenas algumas características que Kalil deixa escapar, uma vez que não deixa de enfatizar que não gosta de falar muito de sua vida pessoal.

Quando a questão é a aproximação com Lula, ele comenta que o atual presidente da República é seu paciente faz tempo, desde 1991. “O Lula foi indicado por um paciente meu e amigo dele. Desde então passei a cuidar da saúde dele e da família toda: da Marisa e dos meninos.’ Mas ele salienta que em seu consultório não há diferença entre os pacientes e devem obedecer aos cuidados e conselhos do médico.

Kalil destaca que os cuidados com a saúde são essenciais para manter-se livre das doenças coronarianas. “Devem enfartar mais ou menos 400 mil pessoas por ano no Brasil, mais de mil por dia”, destaca o cardiologista. As dicas para viver melhor, segundo o doutor, são simples como fazer exercícios, manter o colesterol baixo, não fumar e manter o peso. “São coisas tão faladas que muita gente sabe, mas pouca gente faz”, afirma o médico.

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