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CORPOREIDADES//TESTEMUNHOS E POLÍTICA é o primeiro desdobramento virtual dos ENSAIOS COREOGRÁFICOS, programa do TUSP que reúne artistas e pesquisadores das mais diversas tendências da dança, performance e artes do corpo.

De 19 a 22 de novembro de 2020, foi transmitido no FB o projeto CORPOREIDADES//TESTEMUNHOS E POLÍTICA, em quatro encontros gratuitos e ao vivo, com Adriana Bittencourt, Dodi Leal,  Edu O, Gerson Moreno, Juliana Moraes, Jussara Belchior, Kleber Lourenço, Princesa Ricardo, Valéria Vicente, Vanilton Lakka, Rafael Guarato e Yara Costa.

O recorte de artistas-professores-pesquisadores, vindos de diversas regiões de todo Brasil, partiu de alguns conceitos-chave desta edição: a ideia de corporeidades como modo de existência e resistência; a dimensão política das artes do corpo; e o papel que o testemunho autobiográfico ocupa na criação e – de especial interesse no contexto do isolamento – no tensionamento entre esferas públicas e privadas. A cada dia, dois convidados e um mediador apresentaram fragmentos de trabalhos e discutem arte, processos de criação e como se dá a mediação entre artista, linguagem e público. Esta 3a edição do programa se insere nas ações do #TUSPemCasa, realizadas no período de distanciamento.

 Quinta-feira, 19.11//20h || Edu O (UFBA\\Universidade Federal da Bahia) | Princesa Ricardo (FAP-Unespar\\Universidade Estadual do Paraná) | Mediadora: Dodi Leal  (UFSB\\Universidade Federal do Sul da Bahia)

 Sexta-feira, 20.11//20h || Valéria Vicente (UFPE\\Universidade Federal de Pernambuco) | Gerson Moreno (UFC\\Universidade Federal do Ceará) | Mediador: Kleber Lourenço (UERJ\\Universidade Estadual do Rio de Janeiro) |  

Sábado, 21.11//20h  || Juliana Moraes (UNICAMP\\Universidade Estadual de Campinas) | Vanilton Lakka (UFU\\Universidade Federal de Uberlândia) | Mediador: Rafael Guarato (UFG\\Universidade Federal de Goiás)

 Domingo, 22.11//18h  || Yara Costa (UEA\\Universidade do Estado do Amazonas) | Jussara Belchior (UDESC\\Universidade do Estado de Santa Catarina) | Mediadora: Adriana Bittencourt (UFBA\\Universidade Federal da Bahia 

 

Edu O\\Princesa Ricardo\\Dodi Leal(mediação)\\Ensaios Coreográficos

Edu O. é artista da dança, performance, teatro, escritor e professor da Escola de Dança da UFBA. Mestre em dança (UFBA) com especialização em arteterapia (UCSal), doutorando em difusão do conhecimento. Diretor do Grupo X de Improvisação em Dança, co-fundador do Coletivo Carrinho de Mão, e colíder do Grupo de Pesquisa PORRA. Entre seus trabalhos, destacam-se “Judite quer chorar, mas não consegue!”, “Odete, traga meus mortos”, “Ah, se eu fosse Marilyn!”, “O Corpo Perturbador”, e “Bonito”.

Princesa Ricardo está algo escapado em meio às identidades de gênero e sexuais. Escapante por estratégia e convicção, artista da dança, terrorista de gênero. Cursou licenciatura em educação física e mestrado em educação na UFPR e atualmente desenvolve pesquisa de doutorando em performances culturais na UFG. Integra o corpo docente do curso de dança da UNESPAR, onde também coordena o Núcleo de Educação para Relações de Gênero – NERG. Quer mesmo é tocar fogo no antigo e no novo normal.

Dodi Leal (mediadora) é travesti, educadora, pesquisadora em artes cênicas e professora do Centro de Formação em Artes – UFSB. Dedica-se aos estudos da performance e visualidades da cena e do corpo, perpassando ações de crítica teatral, curadoria e pedagogia das artes. Líder do grupo de pesquisa Pedagogia da Performance: Visualidades da Cena e Tecnologias Críticas do Corpo (CNPq/UFSB).

Valéria Vicente é artista, passista e professora, com mestrado e doutorado pelo PPGAC da UFBA e graduação em comunicação social pela UFPE. Professora de artes cênicas da UFPB, integra os grupos de pesquisa Cosmover: Dança em perspectivas pluriepistêmicas e Umbigada Grupo de Pesquisa em Dança, Cultura e Contemporaneidade(UFBA). Fundadora do Acervo Recor Dança, atua na área de história da dança e de tradições populares brasileiras, com 5 livros publicados. Dedica-se especialmente ao frevo e a processos de criação.
Gerson Moreno é pretíndio, dançarino, coreógrafo, professor e pesquisador em danças negras, ameríndias e populares brasileiras e suas imbricações na contemporaneidade. Atualmente é coordenador pedagógico da Escola Livre Balé Baião no Ponto de Cultura Galpão da Cena de Itapipoca, CE, diretor da Cia Balé Baião e curador do Festival de Dança do Litoral Oeste Ceará.
Kleber Lourenço (mediador) é artista da dança e do teatro, educador e pesquisador em artes da cena. Doutorando em artes pela UERJ e mestre em artes pela UNESP. Dirige o Vísivel Núcleo de Criação e é integrante do grupo de pesquisas MOTIM/PPGArtes UERJ. Seus trabalhos concentram-se nas linguagens da dança e do teatro em cruzamento com as culturas populares, atuando nas áreas da coreografia, encenação e formação pedagógica.
(imagens: Arnaldo Sette/Cacheado Braga/Felipe Sales)

(imagens: Gustavo Pinheiro/Marcio Vasconcelos/Dodi Leal)

Juliana Moraes\\Vanilton Lakka\Rafael Guarato(mediação)\\Ensaios Coreográficos

Juliana Moraes é doutora em artes, bacharel em dança e é professora de artes corporais da Unicamp. Possui especialização e mestrado pelo Trinity Laban Conservatoire for Movement and Dance, de Londres. Foi professora de performance no Centro de Belas Artes de São Paulo e professora convidada da Accademia Teatro Dimitri, na Suíça. Ganhou prêmios APCA, Bolsa Vitae de Artes, Rumos Itaú e Cultura Inglesa Festival. Dirigiu a Companhia Perdida entre 2008 e 2014 e é autora do livro “Dança, Frente e Verso”. Diretora do Núcleo de Práticas Experimentais em Coreografia (NPEC), financiado pela FAPESP.

Vanilton Lakka é bacharel em ciências sociais e mestre em artes pela UFU, e doutorando no PPGAC-UFBA. É atualmente coordenador do bacharelado em dança da Universidade Federal de Uberlândia e um dos diretores da Associação Nacional de Pesquisadores em Dança – ANDA. Criador-intérprete premiado pela APCA (2005), atua com produção cultural, criação, interpretação e pesquisa em dança. Sua formação é marcada pela vivência nos universos da dança de rua e dança contemporânea.

Rafael Guarato (mediador) é historiador da dança e professor do curso de graduação em dança e dos PPG em artes da cena e performances culturais da Universidade Federal de Goiás. Líder do Grupo de Pesquisa em Memória e História da Dança (CNPq), autor dos livros “Dança de Rua: Corpos para além do movimento” (2008) e “Ballet Stagium e a Fabricação de um Mito” (2019). Além de trabalhos relacionados a história e historiografia da dança, também publica sobre economia da dança, meios de legitimação estética e redes sociais no campo da dança no Brasil. Atua como diretor artístico do Três em Cena (GO).

(fotos: Juliana Moraes/João Rafael/Michael Silva)

Jussara Belchior\\Yara Costa\\Adriana Bittencourt(mediação)\\Ensaios Coreográficos

Yara Costa é intérprete-criadora/arte-educadora urucuritubense (AM), corpa da floresta, mãe, mulher. Criou, produz, dança e dirige a http://xn--ndios-ysa.com/ Cia de Dança desde 2001. Atua como artista de dança há mais de 30 anos e como professora do curso de dança da Universidade do Estado do Amazonas desde 2002. É doutora em comunicação e semiótica (PUC-SP), mestra em performance artística/Dança (FMH/Lisboa) e pós-graduada em coreografia (UFBA).

Jussara Belchior é bailarina gorda. Seu trabalho solo “Peso Bruto” (2017) investiga tabus e preconceitos sobre as gordas. Doutoranda pelo PPGT-UDESC com a pesquisa Investigações Pesadas e bolsista CAPES. É pesquisadora da dança, diretora, assistente de direção, interlocutora e crítica. Integrou o elenco do Grupo Cena 11 Cia. de dança entre 2007 e início de 2018. Interessa-se poéticas e políticas de movimento e posicionamento através da dança.

Adriana Bittencourt (mediadora) tem licenciatura em dança e especialização em coreografia pela UFBA, mestrado e doutorado em comunicação e semiótica pela PUC-BA. Pesquisadora do PPG em Dança e pesquisadora do PPG em Difusão de Conhecimento.
(fotos: Elenize Desgenizki/Ednaldo Passos/Adriana Bittencourt)