Livros

TUDO OU NADA E o que você tem a ver com isso? – Novo livro biográfico de Edvaldo Pereira Lima

Professor (aposentado) do CJE, de onde se notabilizou como uma referência nacional em jornalismo literário, Edvaldo Pereira Lima continua produzindo de modo independente na sua planejada carreira de integração teoria e prática. Acaba de lançar seu 17º livro, uma iniciativa biográfica em parceria com o atleta olímpico Teófilo Laborne Ferreira, da geração de ouro da natação brasileira. Fernando Scherer, o Xuxa, outro integrante dessa geração, assina o prefácio.

A narrativa é a aplicação prática dos conceitos teóricos de Jornalismo Literário Avançado e Comunicação Construtiva, desenvolvidos pelo professor. Emprega nessa história real um tratamento que engloba diversos temas integrados, do esporte de alta performance ao rock-and-roll, do desenvolvimento pessoal a novos paradigmas de compreensão da realidade, das mudanças sociais em torno da masculinidade à expansão de consciência de indivíduos e da coletividade.

“Essa é a graça da arte do jornalismo literário”, comenta o professor. “Alia a profundidade contextual da abordagem à leveza prazerosa da linguagem. Tudo centrado na pessoa humana, em busca de uma compreensão e ressignificação de sentidos que se apoia no protagonista para registrar uma época, um contexto e uma situação contemporânea que podem inspirar o leitor a se reposicionar em sua própria trajetória de vida. E com uma pegada narrativa cinematográfica”.

Publicado no sistema editorial Clube de Autores, de produção sob demanda, TUDO OU NADA E o que você tem a ver com isso? é encomendado diretamente no site ou através das livrarias conveniadas, impresso e remetido ao interessado, na versão de sua escolha (preto e branco ou colorido).

https://clubedeautores.com.br/livro/tudo-ou-nada

Aqui a sinopse da obra e um excerto que o professor oferece especialmente para as comunidades CJE e ECA:

SINOPSE

De menino de infância típica – mas nem tanto – da classe média brasileira em grandes metrópoles a atleta olímpico. De garoto desengonçado a nadador da elite esportiva brasileira, recordista mundial. De filho com relação tumultuada com o pai a ele próprio marido, pai de família, dois filhos adolescentes. De executivo mal sucedido a dirigente esportivo que encontra seu próprio caminho de liderança. De ídolo e referência inspiradora quando jovem a mentor caloroso, agora, de novas gerações. De roqueiro a palestrante que encontra um outro sentido para a música em sua vida.

A história de Teófilo Laborne Ferreira segue o padrão universal da Jornada do Herói, mas na sua dimensão única, individual, de ser humano que parte em busca de si mesmo, com erros e acertos, vitórias e derrotas, dramas e glórias. Por isso a singularidade do seu caminho, o arco de transformação pessoal diante dos desafios diferenciados que a vida impõe a seus passos.

A narrativa envolve, pega o leitor pela mão. Coloca-o ao lado de Teófilo, na água, vivendo a tensão de uma disputa internacional no esporte de alta performance. Os cenários múltiplos de sua vida são ambientes que o leitor visita junto, convidado a conhecer, sentir e então buscar compreender o protagonista, seu tempo, seu contexto de vida, sua ligação com a história coletiva contemporânea de todos nós. A viagem em direção à história do outro é também a viagem rumo a nós mesmos. É isso o que Teófilo oferece e entrega. Sua própria história, para que o leitor, nela inspirado, possa tirar proveito para sua vida, neste momento em que somos chamados a um
grande salto de consciência e transformação, como pessoas, povo, sociedade.

O caminho que começa para esse protagonista notável na sua Belo Horizonte e se desenvolve pelas piscinas e palcos da vida pelo Brasil, América e Europa, é também uma rota para inspirar a mente e o coração do leitor rumo à mais importante jornada de todas. A do reencontro e da transformação de si mesmo.


EXCERTO

Nessa mesma tarde, quando cheguei para tocar no evento, sabia que estava escalado para tocar com ele. Mas o Ian Paice não sabia. Eu tinha ficado quieto nos cafés da manhã com ele, sobre isso. Dei uma de mineirinho, quietinho… Quando me mandaram para o palco, ele se surpreendeu:

  • O que você está fazendo aqui?
  • Vamos tocar!
    Dei um nó na cabeça dele!
    Ele riu. Entendeu a minha malandragem de não ter dito nada.
    E continuou a rir. Sou canhoto, como ele, e aí tínhamos duas
    baterias de canhotos. Tocamos um clássico do Deep Purple,
    “Space Truckin´”. O cara rindo, e eu sem saber o que fazer. Se
    prestava atenção no andamento da música, se olhava para ele
    tocando ao meu lado, se prestava atenção na técnica. Uma
    emoção muito forte! Tocando com o Ian Paice!