ISSN 2359-5191

22/08/2003 - Ano: 36 - Edição Nº: 13 - Meio Ambiente - Instituto Butantan
Butantan organiza programa de reciclagem de lixo

São Paulo (AUN - USP) - Funcionários do Instituto Butantan formam uma comissão para organizar a coleta de lixo reciclável. Os maiores objetivos dessa mobilização são reduzir o volume total de lixo produzido e separar os materiais reaproveitáveis do lixo hospitalar.

De acordo com Cecília Aparecida do Prado, um dos membros da comissão organizadora, a reciclagem do lixo é conveniente não apenas para a diminuição do desperdício de materiais, preservando, assim, o meio ambiente. É também, hoje em dia, uma forma de se arrecadar dinheiro. É “juntar o útil ao agradável”, afirma.

A campanha de reciclagem no Butantan ainda está em estágio inicial, mas seus números já são relevantes. Segundo Nivaldo Alves, colaborador da campanha, em apenas um dia foram enviadas a empresas de reciclagem cerca de 31 kg de vidro e 10 kg de plástico de polietileno. Em relação ao papel e ao papelão, os resíduos produzidos em maior quantidade pelo instituto, os números chegam a 800 kg reciclados por semana.

“Tudo o que a gente põe no lixo tem uso”, afirma. Entretanto, é necessária uma conscientização da população sobre a reciclagem. Conforme Nivaldo, reciclagem não é apenas separar os materiais. “É necessário lavar bem as embalagens para que não sobrem restos de comida ou outras substâncias, que podem causar o aparecimento de bactérias e, assim, contaminar o material”, exemplifica.

Vários projetos para organizar a coleta já estão em andamento, como a separação de restos de plásticos, latas e papelão do lixo orgânico produzido pelo restaurante do Instituto. Há também uma espécie de doação de material reciclável (latinhas de alumínio) às crianças de creches, que é vendido pelas famílias, beneficiando-as.

Mas, segundo Cecília, há muitas idéias para poucas verbas disponíveis. Dentre as idéias que ainda não puderam ser postas em prática, estão a identificação de latas de lixo específicas para cada tipo de material (papel, vidro, metal e lixo orgânico) e campanhas de conscientização do público do Instituto em geral, sobretudo os visitantes.

“Nós sabemos que muito lixo orgânico é desperdiçado, indo para os ‘lixões’, quando, na verdade, ele também pode ser reaproveitado de várias formas, como adubo, ração para animais e como biomassa combustível”, explica Nivaldo. Mas tanto ele como Cecília do Prado acreditam que não é com uma determinação governamental que se resolve o problema, mas sim com uma campanha educativa. “A conscientização é fundamental para que se possa partir para outras iniciativas”, afirma Nivaldo Alves.

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