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por Talita Abrantes
Fotos por Cecília Bastos

foto crédito: Cecília Bastos
Para Julia Begalli e Leonardo Hamakawa, o melhor dos treinos de softbol é o estímulo que Enio dá ao trabalho em equipe

 


Dos campos para o IEE

Se a trajetória esportiva seguiu um percurso retilíneo, o mesmo não se pode dizer sobre as escolhas profissionais de Enio. Antes de se formar em Engenharia, foi estudante de Educação Física e de Matemática.

O rumo para a área de Exatas foi apontado por seu pai. Certo dia, o senhor Américo Morimoto, pai de Enio, com um tom profético, declarou que estavam "entrando na era da eletrônica". E, de quebra, deu um palpite: "Seria bom você fazer um curso de técnico de eletrônica". Enio obedeceu. Em 1983, começou a cursar Engenharia Elétrica na Universidade de Mogi das Cruzes.

Passe adiante

Seja em campo ou fazendo testes de equipamentos elétricos no IEE, Enio parece ser guiado por um forte espírito de trabalho em equipe. "Tem gente que pensa: 'eu aprendi a fazer isso aqui, mas não vou passar para ninguém. Veio comigo, vai comigo'. Eu acho ruim isso", observa. "Se tenho condições de fazer algum favor, ensinar algo que sei, eu gosto de fazer isso".

Mais do que ensinar um esporte, ele revela estimular os jogadores a ultrapassarem os laços de equipe. "Eu penso muito no futuro. Quando forem profissionais, será que um não poderá ajudar o outro?"

Julia Begalli, estudante do 4º ano da Farmácia, confirma a visão do técnico. "O Enio sempre fala que precisamos ser um time unido, que dependemos um do outro", conta. Leonardo Hamakawa, do 3º ano, concorda com a colega: "Acima do esporte, este senso de coletividade é o que comanda aqui".

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