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Dicas
por Talita Abrantes

 

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A vida a um clique
Sistema Webtransplante propicia transparência no andamento da fila de espera por um órgão

 

Crédito ilustração: Gettyimages
De acordo com o Ministério da Saúde, são 64 mil candidatos a um transplante em todo o Brasil

 


No entanto, há situações em que a gravidade do caso clínico do possível receptor fala mais alto e, nessas horas, é preciso, sem qualquer pudor, furar a fila de transplantes. A equipe médica então assume toda a responsabilidade. "A priorização do paciente deve ser devidamente justificada", assegura Jeová Mina Rocha, coordenador da Central de Transplantes do interior. Tempos depois, segundo ele, uma comissão externa avalia o caso para confirmar a gravidade do paciente e a urgente necessidade de transplante.

Em 2006, cerca de 4.668 órgãos foram transplantados. De acordo com o Ministério da Saúde, os candidatos a um transplante são 64 mil em todo o Brasil. "A fila de espera cresce cada vez mais em todo o mundo", percebe Dr. Pereira. Para completar este quadro, muitas famílias se recusam a autorizar a doação dos órgãos de seus parentes mortos ao mesmo tempo em que a morte encefálica, segundo o coordenador da Central de Transplantes do Estado, é subdiagnosticada.

"Mesmo que as famílias recusem a doação, se aumentarmos a identificação dos doadores, logicamente, o número de doações crescerá", opina. Por isso, para ele, a solução é conscientizar e capacitar as equipes médicas para detectar os possíveis doadores.

Entenda a morte encefálica na matéria "Morto, mas com o coração batendo?" e confira os motivos que levam algumas famílias a não permitir a doação dos órgãos de seus parentes em "Dilemas éticos na doação de órgãos", ambas da edição de junho de 2007 da Revista Espaço Aberto.

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