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Comportamento
por Talita Abrantes
fotos por Cecília Bastos

 

 

 

 

Foto crédito: divulgação
Segundo Ana Maria Rossi, diretora do International Stress Management Association no Brasil (ISMA), precisamos assumir posturas resilientes em nosso cotidiano

 

 

 

Confira aqui uma encenação de Elko Perissinotti sobre a aplicação de atitudes resilientes na Medicina. Embora esteja restrito a um grupo, este exemplo pode valer para qualquer tipo de situação do cotidiano.


Perissinotti, por sua vez, atribui essa falta de resiliência como uma das conseqüências da cultura educacional do Brasil. Em um contexto de educação familiar e escolar bastante deficiente, o psiquiatra pondera que os indivíduos não encontram terreno para desenvolver as próprias habilidades.
Sem desenvolver seu potencial e sem ser induzido ao auto conhecimento, as pessoas param de assumir as próprias responsabilidades. “A culpa sempre é vista como do outro”, exemplifica Perissinotti. Nesse ponto, a pesquisadora do Isma observa que a resiliência precisa ser treinada em nosso cotidiano. “As pessoas precisam tentar assumir posturas mais resilientes, se conscientizar de seu nível de estresse e fazer técnicas de relaxamento”, aconselha.

A partir de agosto, Perissinotti irá focar parte do trabalho do núcleo que coordena no Ipq no apoio a pessoas que queiram se tornar mais resilientes. Uma vez por semana, para dois grupos de dez pessoas, o psiquiatra ensinará técnicas baseadas na terapia cognitiva comportamental e no recurso de treinamento de papéis do psicodrama. Em uma das atividades, por exemplo, os participantes irão representar situações conflituosas do cotidiano, trocar de papéis e, depois, analisar em grupo as posturas adotadas.

A idéia é cutucar as pessoas para que elas busquem melhor qualidade de vida, ou nas palavras de Perissinotti, “a felicidade naquilo que é possível de ser alcançada por cada um”. O psiquiatra aconselha que precisamos aprender a suportar nossas próprias verdades, nossas mentiras, as diferenças interpessoais e as frustrações. Pois, apesar da “felicidade plena ser inatingível, isso não deve desanimar ninguém, pois cada um tem potencial único para isso”, analisa.

Serviço
Núcleo Aberto de Resiliência
Fone: (11) 3069-6980

Para ouvir o exemplo, você precisa do Windows Media Player ou outro software de reprodução de áudio. Você pode baixar o Windows Media Player aqui.

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web
www.usp.br/espacoaberto