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Por Talita Abrantes
Fotos por Francisco Emolo

 

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Crédito foto: Francisco Emolo
Os quatro núcleos do Projeto Rute foram inaugurados via teleconferência no dia 19 de agosto

 

 

 

 

Crédito foto: Francisco Emolo
Para o diretor da Faculdade de Medicina, Marcos Boulos, o projeto propicia uma melhor comunicação tanto com os grandes centros internacionais quanto com os menores que necessitam de assistência

 


Nesta linha, o núcleo Rute da Faculdade de Medicina também foi pioneiro em contratar a primeira equipe de arquitetura da comunicação para educação em saúde do país. Composto por nove jornalistas, o grupo desenvolve estratégias de comunicação para o ensino de diferentes públicos-alvo.

Em 2003, o grupo liderado pelo professor Lung Wen criou o projeto Homem Virtual, que aplica a computação gráfica para estudos de saúde. "Com esta rede nacional de hospitais universitários, poderemos qualificar todas as unidades de saúde para construir projetos semelhantes", planeja. Mas, isso não é tudo. O Projeto Jovem Doutor, instituído também pela equipe de Lung Wen, baseia-se nos recursos de telemedicina para disseminar o conceito de promoção da saúde em diversas comunidades por meio do trabalho de estudantes do ensino médio e superior.

Diante de toda esta infra-estrutura e potencial, no ano passado, o  Ministério da Saúde criou o Programa Nacional de Telesaúde. Segundo Messina, o programa utiliza a infra-estrutura de telemedicina instalada nos hospitais universitários para fortalecer a comunicação com os profissionais dos municípios mais afastados. O projeto ainda está em fase de implementação, mas já alcança 900 cidades distribuídas em nove estados. “Isso garante um diagnóstico mais preciso”, afirma o coordenador da Rute. “Esta é uma política de amplo alcance que permite uma democratização do acesso à saúde nos rincões mais afastados do país”, analisou Luis Manoel Fernandes, presidente da Finep, durante a inauguração dos núcleos. “A partir de agora, firma-se no país um novo padrão de cidadania viabilizado pelo aporte tecnológico.”

O professor Lung Wen está animado com todo este potencial. Também não é para menos. Desde 2004, a Faculdade de Medicina, em parceria com as Universidades Federal e Estadual do Amazonas, mantém um pólo de telemedicina no Amazonas para estudos de doenças tropicais. “À medida que as redes de telesaúde se unem, o Brasil se torna mais competitivo para fornecer material acadêmico. E mesmo internacionalmente podemos trabalhar em conjunto com outras universidades”, avalia. “Esta é uma iniciativa estratégica.” O diretor da Faculdade de Medicina, Marcos Boulos, concorda com ele: “Isso nos coloca numa posição de destaque internacional diante da possibilidade de estarmos on-line com os grandes centros internacionais e com os menores também, porém carentes de assistência”.

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