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Conheça USP
Por Talita Abrantes
Fotos por Cecília Bastos e Francisco Emolo

 

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Crédito foto: Francisco Emolo
“Estamos instalando uma estrutura de comunicação com vistas ao futuro”, afirmou Nelson Simões, presidente da Rede Nacional de Ensino e Pesquisa, durante o lançamento da Metrosampa

 

Crédito foto: Francisco Emolo
“O uso da telemedicina, por exemplo, é possível graças a esta tecnologia”, aponta o coordenador da Redecomep, José Luis Ribeiro


A idéia é "consolidar uma infra-estrutura de ciência e tecnologia, para que os pesquisadores não precisem gastar tempo correndo atrás dos editais para fazer sua pesquisa", afirmou o ministro de Ciência e Tecnologia, Sérgio Machado Resende, durante a cerimônia de lançamento da Redecomep no último dia 19 de agosto. A reitora da USP, Suely Vilela, concordou com o ministro: “Trata-se de um passo importante para a inserção da Universidade no âmbito internacional”.
Seguindo esta linha, o coordenador da Redecomep, José Luis Ribeiro, acredita que a iniciativa qualifica o Brasil para participação em pesquisas internacionais de grande porte. "Em experimentos como aquele que simulará a origem do Universo [no laboratório de Cern, Suíça, com data prevista para outubro] são produzidos milhares de dados e as instituições participantes precisam ter infra-estrutura de rede suficiente para recebê-los", exemplifica. "Agora, o Brasil pode entrar para este clube."

A alta velocidade da conexão proporcionada pela Metrosampa já está sendo percebida em algumas unidades da Universidade de São Paulo. Na Faculdade de Direito, segundo Gil da Costa Marques, coordenador da Coordenadoria de Tecnologia da Informação, a internet operava a 2 Mbps de velocidade. "Não havia banda suficiente para passar o sinal de teleconferência", aponta. Com isso, "a baixa velocidade invibializava a colaboração entre os diferentes pesquisadores".

Agora, com "poder de fogo" 500 vezes maior, está marcada para novembro a transmissão simultânea de uma aula do professor Luis Eduardo Schuoueri ministrada na Faculdade de Direito para alunos de uma universidade australiana, a aproximadamente 14 mil km do Brasil. "Antes se o professor falasse cinco palavras, do outro lado da videoconferência as pessoas só entendiam 2 ou 3. Hoje, a qualidade é semelhante à da televisão", conta Franklin de França, supervisão técnico da sessão de informática da Faculdade de Direito.

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