Revista Espaço Aberto
Home Capa Conheça USP Perfil Comportamento Cultura Notas Infotoques Cartas Expediente Edições Anteriores

Conheça USP
Por Maria Clara Matos
Fotos por Cecília Bastos e Francisco Emolo

 

 

 

Crédito foto: Francisco Emolo
“Não acredito que você possa dar autonomia sem dar a garantia de recursos. A existência do porcentual é essencial” opina Eunice Durham

 

 

Crédito foto: Francisco Emolo
Em relação à autonomia acadêmica e financeira Suely Vilela reitera que esse status “implica liberdade e responsabilidade no gerenciamento da Instituição, fomentando a sua contribuição para o desenvolvimento sustentável do país”


Nina Ranieri, consultora jurídica da USP entre 1985 e 1997, escreve em seu livro Autonomia universitária: “Não se trata de ser autônomo em relação ao estado, ausente qualquer controle, mas ser autônomo dentro dos limites fixados pelo ordenamento constitucional tendo em vista os fins do estado, os quais a Universidade, como órgão público, deve necessariamente perseguir”.

Dentre os benefícios da soberania, Goldemberg cita a possibilidade de se fixar melhor remuneração para professores de melhor titulação, o que estimulou os professores a progredirem em suas carreiras e o desenvolvimento da universidade. O professor faz a seguinte ressalva: “É claro que os padrões da USP não dependem só de dinheiro, dependem da qualidade de seus professores, mas os instrumentos financeiros tornam isso mais fácil. Acho que uma das razões da USP ser uma grande universidade advém disso”.

A reitora da USP, Suely Vilela, concorda e atribui ao exercício da autonomia os lugares de destaques que a USP possui nos rankings internacionais das melhores Universidades. Segundo a mais recente Avaliação do Ensino Superior do Accredition Council of Taiwan, a USP está entre as 100 melhores universidades do mundo e a primeira entre as brasileiras e da América Latina.

Na avaliação da reitora, as contribuições à qualidade educacional também são muitas: “Nos últimos cinco anos, a instituição aumentou em mais do que o dobro o número de artigos publicados, sendo, atualmente, responsável por 28% da produção científica brasileira”, ressalta. Outro dado que Suely considera de destaque é o de que em 1989 a USP formava 493 doutores anualmente. Hoje, esse número é de cerca de 2.100 doutores por ano. Isso indica que a USP forma o maior número de doutores da América Latina em comparação com as melhores universidades norte-americanas.

< anterior página 1 | 2 | 3

   
Comentar no BlogImprimir


web
www.usp.br/espacoaberto