Sumiço de abelhas pode prejudicar produção agrícola

Das 100 espécies de lavoura que produzem 90% dos alimentos do mundo, mais de 70 são polinizadas por abelhas

A Agência Ambiental das Nações Unidas alertou em um relatório divulgado nesta quinta-feira, 10 de Março, que a população mundial de abelhas vai continuar em declínio a não ser que o homem mude sua maneira de manejar o planeta. América do Norte, Europa, o Oriente Médio e partes da Ásia foram afetadas com perdas de milhões de abelhas, afirma o relatório. O documento clama para que sejam oferecidos incentivos aos proprietários de terras e fazendeiros para restabelecer o habitat das abelhas, incluindo flores que são essenciais para a perpetuação das abelhas.

“Os seres humanos fabricaram a ilusão de que no século 21 eles teriam desenvolvido tecnologias o suficiente a ponto de se tornarem independentes da natureza”, afirmou Achim Steiner, diretor executivo do programa ambiental das Nações Unidas. “As abelhas ressaltam a realidade de que somos mais dependentes dos serviços da natureza em um mundo que está perto dos 7 milhões de habitantes.”

A economia global e o comércio internacional aparentam estar contribuindo para as perdas de abelhas. Novas espécies de petógenos que podem ser mortais para os insetos estão migrando de uma região para outra como resultado das trocas comerciais, diz o relatório. Peter Neumann, co-autor do relatório, afirmou que a transformação das áreas rurais nos últimos 50 anos incentivou um declínio na população de abelhas e outros polinizadores. O déficit está sendo compensado por colônias manejadas e criação em escala industrial.

Uma das causas apontadas para o desaparecimento dos insetos é o ácaro Varroa, que matou milheres de abelhas da Europa, América do Norte e no Oriente Médio. África, América do Sul e Austrália não têm problemas com o Varroa.

Fonte: http://www.estadao.com.br/noticias/vidae,onu-preocupada-com-sumico-de-abelhas,690249,0.htm

Saiba Mais em: http://www.agrosoft.org.br/agropag/101851.htm

http://eco.ib.usp.br/beelab/

http://www.estadao.com.br/estadaodehoje/20110126/not_imp671171,0.php

Seja o primeiro a comentar