“BICHOS” INTERATIVOS PARA CRIANÇAS

Autor(es): Ana Carolina Piunti; Daniela Marrese; Helena Pessini; Juliana Dalkimin; Marceka Granda; Naia Rozzino

Categoria: modular, reutilização, garrafas PET, plástico, papelão

Descrição: O produto final consiste em dois objetos distintos: bicho geodésico e bicho elástico, ambos de fácil montagem e feitos com materiais descartados de fácil acesso. São articuláveis e suas estruturas funcionam de forma a modificar sua forma e significados de acordo com o manuseio e o movimento que se faz, o que estimularia a curiosidade e criatividade das crianças, as quais teriam papel ativo na brincadeira.

Objetivo: O objetivo do trabalho é explorar as práticas da reciclagem e reutilização de materiais na produção de brinquedos infantis, através da elaboração de objetos de caráter lúdico e educativo destinados a crianças. Pretende-se com esses brinquedos promover uma maior conscientização por parte das crianças, que poderiam assimilar os objetos descartados de seu uso cotidiano a um novo uso, interativo e recreativo. [Texto fornecido pelos estudantes]

 

Material(is) Utilizado(s): garrafas PET; plástico, papelão

Pôster

 

 

(R)EXISTÊNCIA DA COOPAMARE

Autor(es): Fernanda Furlan de Souza; Marina Corrêa Arantes; Mirella Donatello

Categoria: Sensibilização, Conscientização

Descrição:

Implantação: lombo faixa

A intenção desta proposta é proporcionar visibilidade para essa população, através de uma lombo faixa que reduza a velocidade dos veículos motorizados, obrigando os motoristas a passarem pelo local com calma e também incentivando os pedestres e ciclistas a frequentarem este espaço.

A medida consiste, resumidamente, em uma junção da faixa de pedestres (a fim de estabelecer, por meio de sinal horizontal, o local adequado para a travessia viária), a um redutor de velocidade. A ideia é que o pedestre, ao realizar a travessia da via, para se deslocar à calçada em sentido oposto, não tenha que “descer à via”, mas possa continuar a caminhar tranquilamente, ao mesmo tempo em que os condutores de veículos são obrigados a reduzirem a velocidade para lhe dar a prioridade.

É preciso ressaltar que a população da vizinhança bem como os motoristas que costumam atravessar a rua João Moura passando pelo baixio são o foco dessa proposta. Eles seriam o público alvo, porque ao passarem pela área com calma, notariam a presença da Cooperativa que é extremamente visível e apostamos na curiosidade sobre as atividades ali exercidas.

Além disso, o tráfego em altas velocidades mais uma vez comprova uma tendência que acontece em muitas partes da cidade: a prevalência do carro ao pedestre. E essa prevalência é extremamente prejudicial a Coopamare, um vez que, nesse contexto, ela se passa completamente invisível. Para mudar isso, uma das soluções propostas pelo grupo para se melhorar a visibilidade dos catadores de resíduos da Coopamare é a implantação de uma lombo faixa.

Implantação: Céu Azul

Essa proposta consiste basicamente na pintura da cobertura do baixio do viaduto Paulo IV imitando um céu azul claro com nuvens brancas. A intenção dessa intervenção é, mais uma vez, cativar a atenção da população flutuante que passa sob o viaduto. No entanto, dessa vez a estratégia realmente consiste no acréscimo de um elemento chamativo ao baixio do viaduto, e assim como as intervenções propostas por Wodiczko, o objetivo é atacar o memorial de surpresa e destacar a comunidade adicionando legitimidade para as questões culturais, para as quais muitas vezes é dada pouca atenção.

No entanto, diferentemente do designer polonês, cujas propostas combinam arte e tecnologia, esse projeto apela ao elemento lúdico para atrair a atenção e construir uma imagem posterior de fato permanente, que choque por muito tempo qualquer cidadão que passe pelo local pela primeira vez. A intervenção artística encaixa-se melhor no contexto do viaduto, completamente desvinculado de qualquer elemento tecnológico – inclusive de iluminação ruim – e o caráter fixo da intervenção tem mais sentido no contexto da metrópole paulistana, onde milhares de pessoas passam todos os dias por lugares que nunca haviam frequentado antes.

Além disso, da mesma forma que ocorreu ao Beco do Batman – extremamente próximo a região – a ideia é que o elemento artístico por sua beleza e técnica convidem o olhar e ganhem nisto alguns segundos para transformar e desalienar o espectador, que passa a participar da confecção do espaço de forma mais critica, transformando o lugar. Assim, o desenho chamaria a atenção, por sua mera existência, para as diversas possibilidades de uso do espaço urbano, e mais especificamente para o uso atribuído ao via- duto Paulo VI a partir da ocupação da Coopamare, um uso de interesse social praticado pelos catadores ao exercerem seu trabalho.

[Texto fornecido pelos estudantes]

Objetivo:O objetivo neste trabalho não é de forma alguma desestimular a reciclagem ou denegrir as iniciativas dessas empresas, mas sim incentivar as pessoas a pensarem mais a respeito da questão do lixo: questionarem seus consumos, pensarem e se informarem sobre o destino do que produzem e desperdiçam e, principalmente, sobre os trabalhadores envolvidos no processo e destino dos resíduos, que prestam um serviço fundamental para a comunidade.

[Texto fornecido pelos estudantes]

Pôster

 

 

CARROÇA

Autor(es): Alice Alonso; Bárbara Iamauchi; Eloísa Ikeda; Larissa Azevedo; Marília de Castro; Renata Satie.

Categoria: carroça, abrigo

Descrição: Carroça não é somente um instrumento de trabalho. A carroça é um símbolo representativo dos catadores, um item da memória e de luta e, muitas vezes, estabelece relações funcionais com o morar e o guardar. É através da carroça que se dá a relação entre o catador e o ambiente urbano: não há ser humano, mas um modal que disputa o leito carroçável num sistema predominantemente rodoviário. Constatando-se isso, é pelo levantamento da carroça existente e das soluções propostas que se obtém o panorama dos catadores de resíduos sólidos: dificuldades, conflitos sociais e, principalmente, abordagens.

Primeiro, tem-se uma semelhança formal e funcional entre a carroça de boi e a carroça urbana. Aquela, estudada por Luis Antonio Jorge em “Guimarães Rosa: lugares – em busca do quem das coisas”. É no êxodo rural que o indivíduo vai pra cidade e adapta seus conhecimentos. Torna-se a própria tração animal da carroça, na falta de condições e de possibilidades. Diante de novas funções, altera dimensões, escala e alturas para criar uma ergonomia experimental que, ao mesmo tempo em que é forjada conscientemente, também molda inconscientemente corpos.

Com o fortalecimento do Movimento Nacional dos Catadores entre 1990 e 2000, consolida-se o grupo de trabalho que, desde sempre, se espelhou na carroça para desenvolver suas atividades. Ganham força para, entre outros aspectos, refletir sobre suas condições de trabalho e buscar direitos e reconhecimento. Ganham, inclusive, autonomia para organizarem-se coletivamente e “superar” a carroça com automóveis adaptados. A carroça resiste: ainda é símbolo de autonomia para muitos catadores. Assim como em todas as esferas, é notado o embate entre coletivo e indivíduo. Sendo assim, estudar a carroça tornou-se essencial para a compreensão da figura “catador” no espaço.

É sua representatividade num lugar que o tornou invisível. Através da arte, procura-se reestabelecer este contato perdido: Pimp My Carroça, por exemplo, promove a intervenção artística em carroças. Através da legislação, sua invisibilidade é reforçada: em Porto Alegre (2006), proibiu-se a circulação de carroças de catadores.

As propostas apresentadas são extremamente insensíveis no que tange o cotidiano dos catadores. Ignoram a dificuldade econômica dos indivíduos e da própria organização das Cooperativas, que arduamente tentam se inserir num processo ainda pouco expressivo de repensar resíduos e sua reinserção na lógica de consumo. Ignoram, também, questões chaves como ergonomia e adaptabilidade. E, por último, ignoram que a carroça não interage apenas com a cidade, mas são feitas para pessoas. [Texto fornecido pelos estudantes]

 

Pôster

 

 

HASHI DESCARTÁVEL

Autor(es): Beatriz Lorenzi; Fernanda Pitombo; Gabriel Guerreiro; Giuliana Ermini; Karina Kaori; Laura Castellari; Paulo Paiva; Pedro Ocanhas

Categoria: manual, reutilização, sensibilização, garrafa pet

Descrição:  O hashi é um instrumento utilizado originalmente na alimentação nos países asiáticos, equivalentes aos talheres ocidentais, que hoje tem seu uso expandido em escala global. Com a crescente cultura de comidas “on the go” e a necessidade de uma constante eficiencia e praticidade nos estabelecimentos comerciais, nota-se a predominância em restaurantes de comida oriental do uso de hashis descartáveis, utilizados rapidamente uma única vez. No município de São Paulo, foram levantados cerca de 600 restaurantes de comida oriental que utilizam no seu atendimento hashis descartáveis. Após a aplicação de questionários em alguns estabelecimentos, concluiu-se que são utilizados, em média, cerca de 3000 hashis descartáveis por mês. Além disso, em nenhum dos restaurantes estudados foi apresentada uma destinação ecológica para os hashis, que geralmente são descartados com o lixo comum. Dada essa situação, surge o interesse em um projeto que viabilize o reuso do hashi, o que deu origem ao projeto de elaboração de um módulo construído a partir de hashis descartáveis higienizados e reutlizados. [Texto fornecido pelos estudantes]

Hashis, usually referred to as chopsticks, are eating utensils originally used in asian countries, nowadays used all over the world. With the growing culture of
“on-the-go” food, and the need for constant efficiency and practicity in business estabilishments, one can notice the prevalence in oriental food restaurants of the use of disposable hashis, used quickly only once. In the city of São Paulo, in Brazil, there are about 600 oriental food restaurants that offer disposable chopsticks for eating. After applying a questionnaire in some of these estabilishments, it was concluded that circa 3000 disposable chopsticks are used per month, on avarage. Furthermore, none of the restaurants studied on the survey presented an ecologic dispose of the chopsticks, which are usually disposed of as common garbage. Given that situation, the interrest in a project that enables the reuse of chopsticks arises, resulting on the development of a module built from reused desinfected chopsticks.

Objetivo: 

Material(is) Utilizado(s): hashis descartáveis higienizados e elástico

Pôster

Manual 

 

 

SACOLAS ECCO

Autor(es): Gabriela Petter; Karina Suzuki; Rafaela Masunaga; Rosa Arasaki; Stefanie Seki; Victória Mendes

Categoria: plástico, reciclagem, reutilização, utilitário

Descrição:  O objetivo do trabalho se concentra na busca de alternativas para a reutilização de materiais que possam ser transformados em produtos de uso cotidiano, e auxiliem na promoção de cooperativas. Para tanto, elaborou-se quatro protótipos de sacolas ecológicas (eco bags), que poderiam ser usadas tanto para o transporte do material reciclável doméstico, quanto para o uso diário. As sacolas produzidas possuem dimensões 45×60, 60×45 e 60x70cm, e utilizam poucos materiais: sacolas de plástico, sacos de batata e cebola, cordão e nylon.

The purpose of this work is to search for alternatives to reuse materials, transforming them into products for daily use, and assist in promoting cooperatives. To do so, four prototypes of ecological bags were produced. They could be used to take domestic recyclabes materials to the cooperative, or for daily use. The bags produced are 45×60, 60×45 and 60x70cm, and they require few materials to be made: plastic bags, potato and onion bags, thread and nylon. By making the bag, we intended to create handicraft workshops which could be held at underutilized areas of the cooperatives. That said, there was a concern about the aesthetic quality of the final product, in an attempt to atttract the public to the workshops. In Coopamare, the activity may occur in the external area, adjacent to the meeting room, for they have enough furniture, such as tables chairs.

Objetivo: O trabalho tem como intenção, a partir da produção da sacola, promover oficinas de artesanato que possam ser realizados em espaços sub-utilizados das cooperativas. Dessa forma, no processo de confecção das sacolas também houve a preocupação com a qualidade estética do produto final, na tentativa de atrair o público para as oficinas. No caso da Coopamare, a atividade pode ocorrer na área de reunião e externa adjacente, onde já existe mobiliário, como mesas e cadeiras.

[Texto fornecido pelos estudantes]

Material(is) Utilizado(s): sacolas de plástico, sacos de batata e cebola, cordão, linha de costura e nylon

Pôster

 

 

ISOPOR RECICLÁVEL, MAS NÃO RECICLADO

Autor(es): Alice Schiavinato de Souza; Ilana Mallak; Julia de Souza Campos Paiva; Laís Miki Inoue Nagano; Márcio Sartorelli; Mathilde Weill; Silvia Ana Rodriguez Oropera

Categoria: conscientização, construção civil, material informativo, reciclagem, sensibilização

Descrição:  O objetivo do trabalho é conscientizar a população sobre a relação entre o volume e o preço do isopor, inviabilizando sua reciclagem. O grupo optou pela escolha desse tema após a visita à Coopamare e conversa com seus representantes, na qual suscitou-se a problemática da falta de espaço para o armazenamento do isopor, tendo em vista a inviabilidade econômica relacionada à venda e ao maquinário. A solução que o grupo busca é atingir não somente o produto já descartado, mas também o início de seu processo de fabricação e o consumidor. [Texto fornecido pelos estudantes]

The objective of the project is to aware the population about the relation between the volume and price of styrofoam, making it unviable for recycling. The group opted for choosing this theme after the visit to Coopamare and the conversation with its representatives, which raised the problem of the lack of space for storing styrofoam, due the economic unfeasibility related to the sale and the machinery. The solution that the group searches is to achieve not only the product already discarded, but also the beginning of its manufacturing process and consumer. 

Objetivo: 

Material(is) Utilizado(s): isopor

Pôster

 

 

 

PROJETO MODULAR PARA DIVISÓRIA

Autor(es): Amanda Saito; Mariana Del Moro; Miho Obara Kato; Priscila Okazaki; Tainá Sato Sophia

Categoria: papel, origami, modular, reutilização

Descrição:  O processo de pensar o que poderia ser desenvolvido como projeto final da disciplina teve início efetivo com a visita a COPAMARE. Pudemos ter uma melhor noção dos tipos de materiais que chegam na cooperativa e em que condições, o que nos permitiu visualizar quais seriam as possíveis aplicações ao utilizar materiais recicláveis. O grupo tinha interesse em criar algo que estivesse relacionado ao Design de Interiores e após uma busca por
referências, optamos pelo papel de parede / revestimento. Desde o início do processo tendemos por trabalhar com o papel. Revistas e rolinhos de papel higiênico foram os objetos de maior estudo. Buscamos um modelo que pudesse ser utilizado em qualquer tipo de ambiente, como uma divisória, que fosse de fácil confecção, e lidamos com o desafio de estruturar o papel que é uma material frágil quando utilizado de forma plana. Também consideramos que seria importante a utilização de módulos que possibilitassem diversos arranjos, e também de uma seleção cromática para que houvesse harmonia quando os diversos módulos fossem unidos. Através da utilização de páginas de revistas chegamos a um módulo construído por dobraduras. Os módulos são conectados por pedaços de Tetra Pack que aumentam a resistência do objeto com um todo. Além disso, um estudo de cores e de organização e disposição dos módulos foi realizado em busca do melhor desempenho daquilo que estava sendo proposto pelo grupo. [Texto fornecido pelos estudantes]

The process has effectively began when we visited COPAMARE. We could visualize the type and the conditions of
the material that was daily received, and then we started to think about possible uses and applications of those
recyclable materials.The group was interested in creating something related to Interior Design. After searching for references, we choose to work on developing a wallpaper or some kind of wall covering. Since the very first begin, we were tending to work with paper. Magazine pages and toilet paper roll were the main studied materials. We were looking for a model which could be used in a great diversity of sites – as a partition -, which was easy to build, while dealing with the challenge to make the paper structure by itself, since its plan form is too fragile. It was also important to us that we could achieve a module form, to make possible a diversity amount of arrangements, as well as a chrome selection to make sure that every an each piece would be in balance with the total and final product. Using magazine pages, we achieved a module built by paper folds. We made the connection of those modules by using Tetra Pack pieces to increase the object resistance. Besides that, we studied possibilities to organize color and disposition of the modules, so we could have the best performance for what we were proposing.

Objetivo: 

Material(is) Utilizado(s): papel, linha de costura, fio de nylon, cola, pregos, parafusos, madeira

Pôster

Catálogo 

Apresentação 

 

 

Capa de Chuva [raincoat]

Autor(es): Agnes Rumi Hanayama e João Lucas Domingos

Categoria do Projeto: vestuário, reutilização, papel

Descrição: A ideia do trabalho surgiu ao nos depararmos com o descarte de um papel plastificado com filme de polietileno no LPG (Laboratório de Produção Gráfica) da FAU. Trata-se de um papel híbrido. A separação das duas propriedades é árdua e não parece ter destinação própria de reciclagem, o que alimentou nosso estímulo para o reuso deste material. Por ser um papel impermeável, ele permite a produção de infinitos objetos, tais como: estojos, vasos, bolsas, capas de chuva etc. Além disso, depois de amassado ou molhado, o material se mostrou altamente maleável, o que fortaleceu nossa vontade de usá-lo como um tecido. A produção de uma capa de chuva se mostrou uma ótima oportunidade para aprender um novo método de construção – a costura. Método, este, que possui lógicas semelhantes aos do desenho arquitetônico Por fim, podemos dizer que a disciplina deu conta de nos apresentar um mundo vasto em possibilidades de reuso e reciclagem, alterando, em definitivo, nosso modo de observar os materiais no cotidiano. [Texto fornecido pelos estudantes]

The idea of this project came about when we came across the disposal of a plastic paper with polyethylene film in the LPG (Laboratory of Graphic Production) of the FAU. It is a hybrid paper. The separation of the two properties is arduous and does not seem to have a proper recycling destination, which stimulated us to reuse this material. Because it is an impermeable paper, it allows the production of infinite objects, such as: cases, vases, bags, raincoats etc. In addition, after kneading or wetting, the material proved to be highly malleable, which strengthened our willingness to use it as a fabric. The production of a raincoat proved to be a great opportunity to learn a new method of construction – sewing. A method that has similar logics to those of the architectural drawing Finally, we can say that the discipline has given us to present a vast world in possibilities of reuse and recycling, changing, in a definitive way, our way of observing materials in daily life. 

Objetivo: – 

Material(is) Utilizado(s): papel, polietileno, linha de costura, botão de cortiça

Pôster