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Diversidade no Teatro Mexicano Contemporâneo

LEITURAS SLIDESHOWO Teatro da USP e o Museu da Diversidade apresentam, de 09 a 23 de janeiro de 2015, o Programa TUSP de Leituras Públicas com o tema Diversidade no Teatro Mexicano Contemporâneo. O ciclo especial será realizado gratuitamente na sede do museu (metrô República), às sextas-feiras, às 17h.

O Programa de Leituras Públicas faz parte dos Núcleos de Experiência e Apreciação Teatral do TUSP e propõe, a cada ciclo, a leitura de peças de diferentes autores pelos presentes em encontros abertos com a mediação da equipe artística.

O programa pretende aproximar a comunidade, artistas e acadêmicos no espaço público para um encontro de apreciação teatral. Diferente de uma leitura dramática, a ideia da leitura pública é somar as singularidades dos participantes a partir do estímulo do texto teatral selecionado.

Neste ciclo “Diversidade no Teatro Mexicano Contemporâneo” selecionamos textos da nova geração de criadores mexicanos que capturaram em tons e momentos distintos, as contradições de se ser mexicano, expondo paradoxos e sacudindo o lugar

comum. Nos palcos são diluídos os medos, os fantasmas e os mitos de um continente em evolução. Neles, os dramaturgos puderam questionar suas raízes e tentar explicar as complexidades do presente, representando os tempos censurados e resultando em metamorfoses cênicas.

O amor e o desamor, a esperança na eternidade e o desfalque moral, a paradoxal repetição da história e as lacunas do tempo presente entram em tensão quando mundos distantes entre si se confrontam. Esses textos vem se apresentar como documentos contra a homofobia, a discriminação, a violência e o escárnio e revelam a liberdade e a diversidade sexual e de gênero na atual sociedade mexicana.

Programação

09. 01D.F. Bipolar, de Ximena Escalante (2013)
16. 01El Reino de las Salamandras, de Conchi León (2011)
23. 01La Ley del Ranchero, de Hugo Salcedo (2005)

Mediação | Otacílio Alacran, agente cultural do TUSP.
Colaboração | Francisco Serpa Peres, orientador de arte dramática do TUSP.
William Santana Santos, bolsista aprender com cultura e extensão.

Sinopses

D.F. Bipolar
Ximena Escalante, México, 2013.
Esta é uma historia comum e cotidiana, já que, em um único segundo, qualquer um de nós pode virar uma esquina perigosa e descer a mundos inesperados. E não é o pior: o pior é que alguém certamente será testemunha, alguém tirará fotos e alguém terá algo a opinar nas redes sociais. “Porque nas ruas das cidades barulhentas, qualquer pessoa leva dentro de si um monstro na alma e os que têm insônia passeiam para se encontrar com algo parecido com a felicidade”.

El Reino de las Salamandras
Conchi León, México, 2011.
Quatro atores se reúnem para fazer um teste para representar um personagem da novela “Salão de Beleza” de Mario Bellatin. Quando se encontram nos camarins descobrem que têm muito em comum em suas histórias de vida.  ”El Reino de lãs Salamandras” é um documento contra a homofobia e a discriminação, escrito com base em uma série de relatos da comunidade gay e textos de García Lorca, Mario Bellatin, Pedro Almodóvar, Tennessee Williams e Jose Diaz Cervera.

La Ley del Ranchero
Hugo Salcedo, México, 2005.
Trata das relações amorosas e sexuais de três casais. A prostituição, a cobiça e um crime, ligados a paixões hetero, homo e bissexuais, são o ponto de partida para uma exploração profunda sobre a natureza humana. Hugo Salcedo traz um mundo duramente real, mas com grandes artifícios, tanto na trama como na construção de seus diálogos, além de mostrar uma capacidade de análise para além da representação direta da realidade.

Serviço

Leituras Públicas | Ciclo Diversidade no Teatro Mexicano Contemporâneo
Quando| De 09 a 23 de janeiro de 2015 – Gratuito
Sextas-feiras, 17h.
Onde | Museu da Diversidade
Rua do Arouche, 24 – Metrô República.
Tel: 11. 2627-8078
Capacidade| 40 pessoas
Realização| Teatro da Universidade de São Paulo/Pró-Reitoria de Cultura e Extensão Universitária da USP e Museu da Diversidade/Assessoria de Cultura para Gêneros e Etnias/Secretaria da Cultura do Estado de SP
Apoio| USP Diversidade e Cátedra Ingmar Bergman/UNAM

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