O Grupo TUSP surgiu na segunda metade dos anos noventa, com o intento de provocar a retomada do teatro universitário, reunindo jovens estudantes ligados às diversas áreas do conhecimento, e pessoas oriundas da comunidade. Suas oficinas eram destinadas a todos aqueles que possuíam interesse pela arte teatral e que buscavam uma aproximação a esta forma de expressão artística, diversa daquela oferecida pelas Escolas de Teatro – que se ocupam da formação teatral profissional.
Após alguns anos, com a criação de um núcleo permanente, o Grupo TUSPtransformou-se em um espaço aberto a todos os interessados em iniciar a carreira teatral, fora dos modelos vigentes na produção comercial. Durante quase dez anos, sob a direção de Abílio Tavares, ocupou o espaço do Teatro Tusp e se dedicou a realização de projetos de investigação teatral e montagens de espetáculos, além de promover a apresentação de outros grupos de teatro. Nos anos seguintes, a redução do número de integrantes foi decorrente da gradativa profissionalização – na medida em que os atores passaram a ser selecionados pelo Departamento de Recursos Humanos da Universidade de São Paulo. Com a profissionalização, o Grupo amplia seus objetivos artísticos, resgatando, através dos espetáculos encenados, a integração do teatro e da universidade com a comunidade acadêmica e o público em geral.
Em 2007, realiza o Projeto Plínio Marcos, dirigido por Marco Antônio Brás, em homenagem a um dos maiores dramaturgos paulista, elegendo a dramaturgia brasileira como base para suas pesquisas e experimentações.
A partir de 2008 foi implantado um projeto piloto que integra atores de três de suas unidades - ECA / EAD / TUSP. Sob a orientação de Tiche Vianna e Egla Monteiro, o grupo se transforma em um pólo de atores cujo desafio é compreender o significado institucional e criativo de um núcleo de pesquisa diretamente embasado pela perspectiva da extensão universitária.
