Os espetáculos Diário Baldio e Prometheus a tragédia do fogo, das Cias Barracão Teatro e Balagan, respectivamente, foram indicados ao 24ºprêmio Shell de Teatro.
Diário Baldio estreou no TUSP e ficou em cartaz em agosto e setembro, já o espetáculo Prometheus – a tragédia do fogo foi o resultado de várias versões da encenação do mito grego do titã e esteve em cartaz de outubro a dezembro de 2011.
- À esquerda os personagens Lady e Cotoco em Diário Baldio . À direita os personagens dePrometheus – a tragédia do fogo dançam na encenação do mito do titã.
O espetáculo Diário Baldio nasce do resultado de uma pesquisa anterior em dramaturgia da máscara, contemplada pelo prêmio Myriam Muniz em 2006, quando o grupo estudava aquilo que faz uma máscara existir independentemente de uma história. Partindo de nichos arquetípicos de centros urbanos escolhidos pelos atores, chegou-se a duas máscaras que são colocadas em cena em um jogo tragicômico entre dois seres excluídos daquela realidade eleita como a “oficial” para ser vivida com dignidade.
Prometheus resulta de uma longa e profunda pesquisa artística de vários profissionais iniciada em janeiro de 2008, e que originou diversas versões do espetáculo até se chegar a sua forma atual.
Com o apoio da Lei Municipal de Fomento ao Teatro, a Cia Balagan deu início, então, a um processo criativo itinerante: de outubro de 2010 a junho de 2011, apresentou-se nas sedes de sete grupos teatrais da cidade de São Paulo e construiu, a cada espaço visitado, uma nova versão para a encenação de Prometheus, tomando como eixo a divisão do público e a simultaneidade de cenas.
