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O Programa TUSP de Leituras Públicas desde 2009 propõe leituras de peças teatrais a partir de recortes temáticos e autores selecionados, realizadas pelos próprios participantes dos encontros de cada ciclo. Trata-se de uma experiência participativa de plateia que quer ir além do mero espectador eventual, buscando um público intergeracional que acompanhe continuamente os encontros e os ciclos.

Nesta metade de 2022, nossas Leituras chegam a seu 24° ciclo, Dramaturgias em Processo, que põe em evidência nossa nova publicação, criada em 2020 como forma de incentivar a produção dramatúrgica ante a urgência de iniciativas de fomento à arte e cultura, no contexto da pandemia. Foram selecionados, a partir de edital, 14 artistas com perfis e trajetórias distintos, em categorias que contemplam tanto experiência autoral prévia quanto incursões iniciais no gênero. O resultado foi publicado em 2021 em formato de site e como livro eletrônico, disponibilizado aqui, com um segundo volume já em preparação, programado para 2022.

Essa primeira edição torna claro a pluralidade de temas, formas dramáticas e diversidade geográfica desse nosso recorte da dramaturgia brasileira atual, e que agora experienciaremos em 14 leituras públicas e abertas, de novo em formato presencial, com a participação de autoras/autores do volume e de presenças convidadas – e, claro, do nosso público: vem também ler com a gente!

As Leituras Públicas são realizadas pelo público presente, em encontros abertos e gratuitos, com presença de convidados. Neste ciclo contaremos com as presenças de participantes do volume e de dramaturgos provocadores: Drika Nery, Leo Lama, Leonarda Glück, Lucas Mayor, Marcos Barbosa e o atual diretor do órgão Luiz Fernando Ramos. O programa é parte de nossos Núcleos de Experiência e Apreciação Teatral, que na capital é coordenado e mediado pelo ator e agente cultural Otacílio Alacran. Os encontros são gratuitos e acontecem às segundas, terças e quartas, 19h30, aqui na Sala Experimental. Confira:

 11.07 E Lá Fora o Silêncio, de Ave Terrena 

12.07 Obra Branca, de Rafael Cristiano 

13.07 Aurora e o Pé de Vento, de Natália Grisi 

18.07 Nébulas, ou Pandemia C.ovídio 1.9, de Simone T

19.07 Espuma, de Jhonny Salaberg 

20.07 Direto de Moscou, de AndRomano 

25.07 Cidade Livre, de Natalia Conti 

26.07 Joanna Mina, de Luciany Aparecida 

27.07 Ela não Está, de Marcos Gomes 

01.08 Sacarose, de Edu Rosa 

02.08 Hilda & Caio, de Kiko Rieser 

03.08 Me Encontrar com o Apocalipse, de Ines Bushatsky 

08.08 Conceição, de Lucas Moura 

09.08 Luiz Luís Paulo, de Paulo Barbeto 

Leituras Públicas XXIV: “Dramaturgias em Processo” | 11/07 a 09/08 | Programação 

 Semana I | Convidada: Drika Nery

11.07 E Lá Fora o Silêncio, de Ave Terrena
12.07 Obra Branca, de Rafael Cristiano
13.07 Aurora e o Pé de Vento, de Natália Grisi

Drika Nery é dramaturga e roteirista; já trabalhou com diversos grupos teatrais paulistanos, assinando os textos “Um sol cravado no céu da boca” dirigido por Leonardo Medeiros, “Esboço para uma quase paisagem”, dirigido por Renata Jesion, “A confecção da queda” dirigido por Roberto Rosa, “Jardim inverso” dirigido por Paulo Faria, entre outros. Fez parte da equipe de roteiristas de “Sessão de Terapia” com cinco temporadas disponíveis via streaming pela GloboPlay. Co-roteirizou o filme “É tempo de amoras”, em produção, e lançará em breve o livro de poesia “Desde que comecei a desafinar”.

Semana II | Convidado: Lucas Mayor

18.07 Nébulas, ou Pandemia C.ovídio 1.9, de Simone T.
19.07 Espuma, de Jhonny Salaberg
20.07 Direto de Moscou, de AndRomano

Lucas Mayor é dramaturgo e diretor, sócio do espaço Garganta. Em parceria com Marcos Gomes, encenou as peças Humilhação (2021), Corpo (2020), Malditos (2020), Ao vivo (2019), Nem isso Nem aquilo (2019), Interiores (2018), no Teatro Cemitério de Automóveis – onde também ministrou várias edições da oficina de dramaturgia Formas Breves. Escreveu Dias e Noites (2014) e Patrimônio  (2015), dirigidas por Mário Bortolotto. Publicou os livros de crônica Viagem ao redor da sala (2017), Little Italy (2018) e Coisas pelas quais vale a pena viver (2019). Dirigiu, em parceria com Caue Angeli, o documentário Barrela. Desde 2014 faz a curadoria do projeto Terça em Cena.

Semana III
Convidada: Leonarda Glück

25.07 Cidade Livre, de Natalia Conti
26.07 Joanna Mina, de Luciany Aparecida

Leonarda Glück é atriz, dramaturga e diretora teatral graduada pela Faculdade de Artes do Paraná (Unespar). É cofundadora da Companhia Silenciosa e do Coletivo Selvática e tem mais de 20 textos encenados por diferentes grupos, companhias e artistas brasileiros e internacionais. Publicou em 2016 o livro “A Perfodrama de Leonarda Glück – Literaturas Dramáticas de Uma Mulher (Trans) de Teatro”, coletânea com seis textos teatrais. Em 2018, sua adaptação de Tchékhov, “As Três Irmãs – Um Melodrama Rocambolesco em Quatro Capítulos” foi apresentada em Madri, em evento no DT Espacio Escénico. Seus trabalhos mais recentes em teatro são “A Mesa” (2019), realizada a convite do Sesc para o Projeto Dramaturgias 2, “Infâmia” (2021), que resultou em experimento cênico digital pelo Grupo XIX de Teatro, devido à pandemia de Covid-19, e “Trava Bruta” (2021), premiado no Edital 6ª Mostra de Dramaturgia em Pequenos Formatos Cênicos do CCSP.

27.07 Ela não Está, de Marcos Gomes (SP)

Convidado: Luiz Fernando Ramos

 Luiz Fernando Ramos é professor titular do Departamento de Artes Cênicas e do PPGAC (ECA/USP). É pesquisador do CNPq e autor de O parto de Godot e outras encenações imaginárias: a rubrica como poética da cena (Hucitec, 1999) e de Mimesis Peformativa: a margem de invenção possível (Annablume, 2015). É, atualmente, chefe do Departamento de Artes Cênicas da USP e Diretor do TUSP.

Semana IV |
Convidado: Leo Lama

01.08 Sacarose, de Edu Rosa
02.08 Hilda & Caio, de Kiko Rieser
03.08 Me Encontrar com o Apocalipse, de Ines Bushatsky

Leo Lama estreou no teatro com a peça “Dores de Amores”, em 1989, com Malu Mader (depois substituída por Drica Moraes), Taumaturgo Ferreira e direção de Roberto Lage. A peça ficou 4 anos em cartaz, teve outra montagem, dirigida por Naum Alves de Souza, foi montada na Argentina e virou filme em 2012 com Milhem Cortaz e Fabíula Nascimento. Depois do enorme sucesso comercial, Leo Lama seguiu uma pesquisa autoral, nomeada de “atuante em repouso”, encenando peças de forma quase clandestina, com intuito de investigação artística.

Semana V | Convidado: Marcos Barbosa

08.08 Conceição, de Lucas Moura (SP)
09.08 Luiz Luís Paulo, de Paulo Barbeto (RJ)

Marcos Barbosa, formado em dramaturgia pelo Instituto Dragão do Mar de Artes e Indústria Audiovisual do Ceará, é professor permanente do Mestrado em Artes da Cena da Escola Superior de Artes Célia Helena e doutor em artes cênicas pela Universidade Federal da Bahia. Publicou títulos como “The Art of Cultural Exchange” (Vernon Press, 2019) e “Novo Drama Alemão” (Fast Design, 2015). Dramaturgo, pesquisador e tradutor de literatura dramática, tem peças encenadas e publicadas em países como Portugal, Cuba, Argentina, Inglaterra e Estados Unidos e traduziu obras de autores como Shakespeare, Brecht e Georges Feydeau.

TUSP | Sala Experimental | R. Maria Antônia, 294 – V. Buarque, São Paulo, SP | Metrô Higienópolis-Mackenzie | Encontros gratuitos. Obrigatório o uso de máscara.