ISSN 2359-5191

24/11/2005 - Ano: 38 - Edição Nº: 21 - Ciência e Tecnologia - Escola Politécnica
Grupo de Mestrado Profissional analisa assentos de carros para crianças

São Paulo (AUN - USP) - Assentos mais seguros e mais fáceis de instalar. Essa é a principal necessidade dos assentos especiais para crianças, aqueles que são acoplados ao banco de trás do automóvel. A conclusão é do grupo de Mestrado Profissional da Escola Politécnica da Universidade de São Paulo (POLI-USP), composto por cinco engenheiros da General Motors do Brasil: Adinan Brandão, Carlos Mendes, Douglas Ruiz, Eduardo Martins e Mauricio Rutkauskas

A cada ano morrem no Brasil mais de 1.200 crianças em acidentes de carro. Segundo o estudo, este número poderia ser drasticamente reduzido se os assentos infantis fossem realmente seguros. “Nos Estados Unidos, segundo a National Highway Traffic Safety Administration (NHTSA), o risco de morte diminui em até 71% para as crianças de até um ano de idade que utilizam um assento de segurança”, afirma Carlos Mendes. “O problema é que 80% destes assentos são instalados incorretamente, gerando uma falsa segurança”.

A partir destes dados, o grupo analisou as principais peças disponíveis o mercado, e concluiu que os principais problemas são a complexidade do manual, a falta de praticidade e a força necessária para a instalação. Trataram então de analisar melhorias, como adoção de uma catraca e uma alavanca na estrutura do assento, para diminuir a força necessária, e criar uma base independente fixada ao automóvel, facilitando a utilização da cadeira.

A equipe afirma que os produtos deveriam ser acompanhados por um manual mais claro, com ilustrações precisas, para evitar erros na montagem. “Há uma série de detalhes, como escolher o dispositivo em virtude do peso da criança, além das nomenclaturas e aplicações bem específicas, como ancoragens, retratores, cintos, tiras, dispositivos de ajustes”, aponta Eduardo Martins.

O grupo também lembra que a norma brasileira sobre “Dispositivos de Retenção para Crianças” ainda não foi regulamentada, o que prejudica a fiscalização do setor pelos órgãos competentes.

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